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Três Lagoas, 25 de abril

Na hora de 'entregar’ criança, padrasto e enteada brigam e param na delegacia

Os dois envolvidos contaram versões diferentes sobre o caso

Por Celso Daniel
11/09/2017 • 05h30
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O simples fato de levar uma criança no fim do domingo para casa, fez com que padrasto e enteada fossem parar na delegacia por causa de uma briga. O caso aconteceu neste domingo (10) em uma residência no Bairro Lapa em Três Lagoas.

Por volta das 20h30, a polícia foi chamada até uma residência localizada na Rua João Gonçalves de Oliveira para atender o caso de uma briga envolvendo um homem de 56 e uma mulher de 29 anos.

Aos policiais o homem disse que é padrasto da mulher e que na noite do domingo foi com a avó de uma criança de seis anos, levar o menino até a casa da mulher de 29 anos. Sem deixar esclarecido, o homem disse que começou a discutir com a entrada e os dois acabaram se agredindo mutuamente, e que nessa briga, ele empurrou a mulher para se defender e teve a camiseta rasgada por ela. O homem alegou que foi agredido no rosto com um tapa desferido pela enteada.

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Já a mulher de 29 anos, contou que em uma ligação telefônica, ela pediu para a mãe trazer o neto para casa. Quando a avó e o homem envolvido na briga chegaram na casa, o padrasto dela desceu do veículo e jogou a bolsa da criança no chão e começou a proferir palavras de baixo calão contra a enteada.

A mulher disse que percebeu que o homem estava embriagado e por tal motivo, não deixou que ele pegasse a criança que estava dormindo no banco de trás do veículo.

Com isso o padrasto da mulher se irritou e os dois começaram a discutir e no meio dessa briga, o homem desferiu um soco no tórax da mulher, que para se defender agarrou o padrasto pela camiseta.

A confusão foi apaziguada pela avó da criança que conseguiu conter os ânimos do esposo e da filha até a chegada da polícia.

Os envolvidos foram até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e o boletim de ocorrência de lesão corporal recíproca foi registrado.

Ambos envolvidos disseram que pretendem representar criminalmente um contra o outro.

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