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Três Lagoas, 26 de abril

Não sou candidato a prefeito, a vice nem a vereador, decide Ricardo Ayache

Presidente estadual do PSB diz que partido busca nome para a disputa da Capital do Estado nas eleições do ano que vem

Por Otávio Neto e Adilson Trindade
22/09/2019 • 07h10
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O presidente estadual do PSB, Ricardo Ayache, foi o entrevistado desta quarta-feira (18) da série “Cenário Político CBN”, da rádio CBN Campo Grande 93,7 MHz, emissora integrante do Grupo RCN de Comunicação. O quadro  é dedicado ao debate político, como oportunidade das principais lideranças políticas de Mato Grosso do Sul para falar do cenário atual, estratégias e expectativas para as eleições de 2020. Ayache enfatizou que não será candidato às eleições municipais do ano que vem ou das eleições gerais de 2022. Afirmou, porém, que o PSB deverá lançar candidatos a prefeito em pelo menos 18 cidades do Estado. 

Por que o senhor quer ser o prefeito de Campo Grande?  

Ricardo Ayache Já começou atravessando! Nós estamos fortalecendo o partido em todo o Estado. Aqui em Campo Grande fortalecendo o grupo que faz parte do partido, com uma boa chapa de vereadores, para que a gente possa ampliar o número de vereadores e claro nas demais cidades também. Estamos nesse processo de reorganização do partido para que possa em 2020 ter uma participação forte  nas cidades para fortalecer e eleger o maior número de prefeitos e vereadores e vereadoras, até para ressaltar a importância que as mulheres têm e terão nas próximas eleições. Quanto ao meu nome nós nos colocamos a disposição do partido para a reestruturação do partido no Estado. Não temos objetivo de candidatura pessoal em 2020 a prefeito de Campo Grande. Claro que o partido está fazendo muitas conversas e aí existe sim a possibilidade de lançar uma candidatura. 

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Qual cenário seria idel e faria o sr. disputar a prefeitura?  

Não há uma disposição pessoal, até porque eu tenho um compromisso. Acabei de assumir um novo mandato na Cassems [Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul] de três anos. Tem muito trabalho pela frente e portanto não avalio cenários que possibilitariam uma candidatura a prefeito. Claro que, enquanto partido, o PSB, estamos procurando e conversando com muitas pessoas que tem o interesse em disputar. O cenário é de muito diálogo e tem muita coisa para acontecer daqui até as convenções. 

O sr. teria intensão de disputar por exemplo um cargo de vereador em Campo Grande ou aceitaria o convite para ser o vice de alguém?  

Não há disposição para candidatura para 2020. 

Se o sr. não é candidato, quem seria o candidato do PSB?  

Existem nomes interessados em disputar a eleição que não estão filiados no partido. As conversas são muito intensas. Hoje uma candidatura para ter sucesso numa cidade como Campo Grande tem que trazer um discurso novo, apontando para o futuro, dialogando com a sociedade, preocupada com o desenvolvimento, mas preocupado com as causas sociais.  

Quais os partidos que o PSB está buscando compor? Tem alguma restrição? 

Nós temos uma orientação partidária de buscar posição centro-esquerda. Essa é a ideia. Nós temos e vamos manter aqui no Estado. Tem vários partidos que temos conversado. PSDB e MDB são partidos com postura de centro. Com o PDT temos conversado bastante. Tem várias possibilidades. Temos procurado o entendimento de que nós precisamos realmente entender que o diálogo é o melhor caminho para o que a gente deseja. Até para sair desse binômio, dessa polaridade que estamos vivendo na política nacional que a gente percebe que trava mais do que faz o país andar. Estamos há cinco anos numa crise muito grande, com desemprego em alta, problemas em diversas áreas dos serviços públicos e nós precisamos então abrir um diálogo muito mais amplo com pessoas que tem afinidade em melhorar a situação da população.

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