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Três Lagoas, 28 de março

Notas falsas circulam mais no Carnaval; saiba como identificar

Cliente precisa estar atento aos elementos de segurança existentes nas notas

Por Tatiane Simon
25/02/2020 • 08h35
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Atualmente mais de sete bilhões de cédulas de real estão em circulação no Brasil. As notas têm pelo menos seis elementos de segurança para ajudar na identificação de falsificações.

O vendedor ambulante Luis Pedro da Silva trabalha nas ruas centrais de Três Lagoas e já viu muita nota falsa circular. "Tem muito comerciante aqui que já recebeu nota falsa e ficou no prejuízo", conta. 

Mas será que as pessoas sabem identificar uma nota falsificada? O pintor Ivan Inácio confessa que não saberia diferenciar uma nota verdadeira de uma falsa. "Poderia até ser vítima neste caso por não saber identificar a nota falsa", comenta. 

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As notas de real têm mais de cinco elementos de segurança - papel mais áspero do que o comum, por exemplo, a tinta em alto relevo. Uma das principais dicas é estar atento a textura da nota, se tem algum tipo de relevo quando se passa os dedos, por exemplo. "Há também o fio de segurança no meio do papel e a marca d’água, que só pode ser vista contra a luz", pontua o gerente do Banco do Brasil de Três Lagoas, Anderson Okahara. 

As cédulas que foram emitidas de 2010 em diante ainda têm um número escondido, correspondente ao valor. Ele só aparece com a nota deitada. E um quebra-cabeça que, contra a luz, também forma o valor da nota.

As de R$10 e de R$ 20 têm números coloridos, com um reflexo que se move como uma barra deslizante, dependendo da posição na nota. Nas de R$ 50 e R$ 100, uma faixa holográfica prateada mostra ou o valor ou a palavra “reais”, quando se move a cédula.

O gerente do Banco do Brasil ressalta que o consumidor deve sempre ficar atento aos detalhes da nota, especialmente agora, com o Carnaval. "Nessa época do ano as pessoas estão mais eufóricas e desatentas. Podem acabar pegando uma nota falsa e nem notar".

Segundo Okahara, quando uma nota falsa chega na mão de uma vítima, o correto é entregá-la a uma agência bancária. A instituição financeira recolhe e envia para o Banco Central para perícia, mas não faz o reembolso da nota à vítima.

VEJA DICAS DO BANCO CENTRAL

 

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