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Três Lagoas, 24 de abril

Novo plano prevê delimitação de perímetro para conter crescimento

Documento define as diretrizes que a cidade deve seguir para crescer de maneira sustentável

Por Ana Cristina Santos
29/10/2016 • 09h53
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O novo Plano Diretor Participativo de Três Lagoas entrou em sua fase final de elaboração. O documento, que define as diretrizes que a cidade deve seguir para crescer de maneira sustentável, tem que ser aprovado ainda neste ano por vereadores.

Entre as principais propostas contidas no novo plano estão a implantação de projetos urbanísticos que redimensionam a cidade e a qualidade de vida dos moradores; a priorização de recursos para qualificação urbana nos bairros; construção de casas populares em vazios urbanos; mais ciclovias e arborização, controle da mancha urbana que está crescendo em áreas sensíveis; aumento da densidade populacional de modo igualitário e melhorar os sistemas de tráfego separando o regional do local.

O diagnóstico é feito pelas empresas Synergia Consultoria Socioambiental, Idom e Ernest Young, e visa apresentar os principais problemas da cidade e o que pode ser feito para melhorar o município para os próximos 30 anos.  O estudo é fruto de um plano de ação da Fibria, BNDES e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que custeiam esse levantamento.

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O novo plano é resultado de reuniões realizadas com moradores e segmentos da sociedade civil desde fevereiro. Durante audiência pública, nesta semana no prédio da Câmara, a equipe responsável pelo plano apresentou o prognóstico e diagnóstico das diretrizes.

CRESCIMENTO
Para a prefeita Márcia Moura (PMDB), o estudo é importante para o futuro da cidade.  Ela destacou que será uma “boa ferramenta” para a próxima administração. O prefeito eleito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), disse que é um projeto “fundamental” para a organização do município que, de acordo com o estudo, se expande dois quilômetros quadrados por ano.
“Se a cidade continuar crescendo assim, vamos ter problemas porque fica difícil levar infraestrutura a locais distantes.  É preciso ocupar os espaços vazios no perímetro urbano atual, que ainda carece de investimentos”, disse Guerreiro, ressaltando itens do novo Plano que preveem a delimitação da expansão da cidade.

Destas áreas, o perímetro urbano foi subdivido em macro área urbana e de expansão. Uma das principais propostas neste quesito é “conter o espalhamento da cidade e garantir a otimização da infraestrutura urbana a partir de delimitação do contorno rodoviário, ferroviário e fluvial”.

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