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Três Lagoas, 28 de março

Obra de restaurante universitário inicia em setembro

Deve começar em setembro a construção de restaurante universitário no Campus II da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Por Rafael Rossi
29/08/2012 • 14h50
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Está previsto para iniciar nesse mês de setembro a construção de restaurante universitário no Campus II da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A obra está orçada em aproximadamente R$ 400 mil e tem previsão de ser concluída em quatro meses, segundo o diretor do Campus da UFMS de Três Lagoas, José Menoni, que na manhã desta quarta-feira participou do programa RCN Notícias da Rádio Cultura FM 106,5 Mhz.

De acordo com Menoni, já existe a planta arquitetônica, faltando apenas os projetos das instalações elétricas e hidráulicas. “Acreditamos que no começo de setembro tenha início. Esperamos que até o mês de março do ano que vem a nossa comunidade acadêmica, os alunos, professores e técnicos contem com esse restaurante”, destacou.

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Para o diretor, o restaurante universitário é importante para os alunos, já que o Campus II fica distante do centro, o que evitaria deslocamento do estudante para a refeição.

“Além dos alunos de Três Lagoas, boa parte dos acadêmicos vem o oeste paulista e de outras cidades do próprio Estado. Com o restaurante, daria condições de o aluno sair da aula e fazer a sua refeição ali dentro mesmo. Ele teria o café da manhã, almoço e a janta ainda estaria sendo discutida se será fornecida”, explicou.

Menoni disse que o objetivo da instituição é fazer com que os estudantes passem boa parte do tempo no ambiente universitário. “Ele faria a sua refeição, teria uma área de lazer para descansar e retornaria mais tarde às suas atividades”, comentou.

De acordo com o diretor, atualmente a universidade oferece cerca de 280 bolsas alimentação, no valor de R$ 205 para alunos que tenham necessidade.

Entretanto, com a construção do restaurante, o estudante deixaria de receber o auxilio, pois ele passaria a se alimentar gratuitamente no restaurante universitário. Para os acadêmicos que não recebem o benefício, a refeição seria vendida a um preço bastante acessível. “Isso seria válido também para os professores, servidores administrativos e demais convidados”, adiantou.

MORADIA

Além do restaurante universitário, a moradia estudantil também é outra reivindicação dos acadêmicos. Segundo Menoni, o governo federal pretende construir várias moradias estudantis no país. É preciso, no entanto, reavaliar a situação, já que cerca de 280 alunos recebem bolsa permanência no valor de R$ 360 para cobrir as despesas com aluguel.

“Com esse valor, embora o aluguel em Três Lagoas esteja caro, o aluno que geralmente não mora sozinho pode dividir o valor e ainda sobra recurso”, salientou.

Menoni informou que se fosse construído um núcleo habitacional aos estudantes, inicialmente seriam 100 vagas.

a uma moradia estudantil, inicialmente seria com 100 vagas. A reitoria, de acordo com ele, não teria neste momento recursos para construir moradia para atender 300 estudantes.

OBRAS

Ainda em entrevista no programa RCN Notícias, o diretor falou dos investimentos que estão em execução no Campus II, como a construção de um conjunto de salas de aulas e laboratórios, além da biblioteca, que está em fase final.

Ele informou ainda que está em construção um pórtico no Campus, a fim de identificar o local como Universidade Federal de Mato Grasso do Sul. “Vamos colocar grade na frente e alambrado na lateral do Campus também, além da construção de um anfiteatro para 500 lugares”, destacou.

De acordo com Menoni, desde que assumiu a direção do Campus local, vem priorizando alguns investimentos na instituição. “O Campus II não recebia investimentos. Foram abertos dois cursos, um de sistema de informação e outro de engenharia da produção”, acrescentou.

MEDICINA

Em relação à Faculdade de Medicina, José Menoni informou que já existem R$ 27 milhões disponíveis para a construção da unidade. A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) aprovou na semana passada a doação de área de 27 hectares, destinada à faculdade e ao Hospital Universitário. Entretanto, a construção só pode ser iniciada com a doação da área para a universidade construir a faculdade.

"Primeiro, parte da área deve ser destinada ao município e depois a Prefeitura deverá repassar à UFMS. A outra parte deve ser destinada ao Estado ou ficar com o próprio município para construção do hospital”, destacou.

De acordo com Menoni, a faculdade de medicina terá quadro de 100 servidores, sendo 60 professores e 40 técnicos administrativos. Resolvida a parte da escrituração da área, ele acredita que as obras possam ter início no mais tardar em janeiro.

GREVE

Quanto à greve dos professores da UFMS, Menoni acredita que nos próximos dias a situação possa ser resolvida. Os técnicos administrativos já retornaram ao trabalho na última segunda-feira.

“Os professores ainda estão parados, não só aqui, mas em outras universidades também. Em Três Lagoas, ainda não temos uma posição. Aqui temos uma particularidade de termos dois sindicatos. Um deve se reunir dia 31 para decidir se mantém a greve ou encerra. Acredito que os professores devem reavaliar a situação”, comentou.

Caso a greve chegue ao fim, Menoni espera que até outubro possa ser encerrado o primeiro semestre. De acordo com ele, o segundo semestre sofrerá um atraso no cronograma e deve ser encerrado em 2013.

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