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Três Lagoas, 23 de abril

Obras do contorno desde o ano passado

Se o cronograma não tivesse sofrido paralisação, as obras do contorno ferroviário teriam sido inauguradas em novembro do ano passado.

Por Danilo Fiuza
31/08/2012 • 09h30
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 Se o cronograma não tivesse sofrido paralisação, as obras do contorno ferroviário teriam sido inauguradas em novembro do ano passado. Hoje a conclusão é incerta. Por falta de trilhos, as obras foram retardadas, mas na primeira fase e menos complexa, que assegurou os levantamentos topográficos, abertura do novo corredor e construção de viaduto sobre a BR 158, Tomada de Contas Especial determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) resultou na revisão dos contratos com as empreiteiras, em razão de indícios de irregularidades.


No início do mês o Governo Federal inclui o contorno ferroviário de Três Lagoas na esteira da liberação de recursos para obras de infra-estrutura viária que estavam sendo executadas em convênio com o Estado e foram paralisadas por falta de dinheiro. O montante dos recursos não foi especificado, mas será para pagar os trilhos.

A liberação de dinheiro para compra de trilhos não significa que a obra já tenha prazo para ser concluída. É um projeto complexo, segundo oDepartamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Enquanto a Tomada de Contas Especial levanta a aplicação dos recursos, o Ministério dos Transportes tenta resolver a aquisição dos trilhos, que depende de licitação. Para ganhar prazo, Dnittenta negociar o transporte de um lote de trilhos que não pode ser usado em Santa Catarina, que foi comprado pelo governo em processo de licitação do contorno ferroviário de Florianópolis.

Orçadas inicialmente em R$ 33,7 milhões, as obras já estariam custando a preços de hoje quase R$ 42 milhões. O aumento nos custos foi aprovado pelo Dnit por meio de dois aditivos, um assinado em novembro do ano passado e outro aprovado em fevereiro deste ano.

As construtoras MCT e Egesa, responsáveis pelas obras do contorno, na saída para Brasilândia, estão com o contrato suspenso por medida do Governo do Estado. As duas empreiteiras mantêm o acampamento no local em razão das obras do gasoduto, que ficam ao lado do esqueleto do viaduto.

Justificando interesse público, o Governo do Estado suspendeu em março deste ano o contrato com o consórcio CMT-Egesa, até o desdobramento da inspeção feita pelo TCU em maio e junho do ano passado e recomendou a redução dos custos em alguns itens.

A América Latina Logística (ALL) da empresa em Santa Catarina, mas o processo de compra, cessão ou permuta não teve continuidade por questões legais. De acordo com o Dnit, as mudanças no comando do órgão retardaram inúmeros processos, incluindo o empenho de verba para a compra dos trilhos, que está sendo reprogramada agora. Os dormentes estão depositados no acampamento dasempreiteiras MCT e Egesa na BR158. (ECS).
 

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