RÁDIOS
Três Lagoas, 19 de abril

Obras para desativação do poço do Palmito estão 50% concluídas

A previsão é de que as obras sejam concluídas dentro de três meses

Por Danilo Fiuza
24/08/2012 • 07h53
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Segundo o gerente regional da Sanesul de Três Lagoas, Álvaro Ricardo Calábria, 50% das obras que permitirão a substituição da água do Palmito já estão concluídas. Elas consistem na perfuração de um novo poço, na instalação de equipamentos e de uma adutora. Também estão em execução 12 quilômetros de rede de distribuição, com diâmetro entre 50 e 300 milímetros, o que possibilitará a melhoria do sistema de abastecimento de água na região do Santa Terezinha.

Calábria informou que já houve a troca das bombas no centro de reservação, as quais vão garantir mais capacidade de vazão e pressão. “Essas bombas vão fazer o papel que o poço do Palmito faz, que é pressurizar a rede.  Um novo sistema  de  cloração também faz parte da obra para atender ao incremento na produção da água”, destacou.

A previsão é de que as obras sejam concluídas dentro de três meses. Em relação à desativação do poço, o gerente da Sanesul disse que ficará a cargo da Petrobras, responsável pelo local. Mesmo com a conclusão, a substituição da água só ocorrerá com a desativação do poço do Palmito. “A desativação é outro problema. A Petrobras só tem dois equipamentos para fazer esse tipo de serviço em todo o Brasil. Eles ficam na região Norte e Nordeste. Conforme a execução das obras, estaremos fazendo alguns testes e misturando a água, até chegar a hora de comunicar a Petrobras que ela pode fazer a desativação”, completou.

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TERMAS
Com o anúncio da desativação do poço do Palmito, cogitou-se a possibilidade da água ser utilizada em um resort, que seria construído em uma área de 10 alqueires nas proximidades do frigorífico, através de sociedade entre o pecuarista Jéferson Salomão e um empresário que já possui investimentos nessa área no estado de Goiás.

Entretanto, Jéferson Salomão disse que o projeto, orçado em R$ 20 milhões, poderia ser abortado, já que não estaria encontrando respaldo para conseguir um posicionamento da Petrobras sobre a desativação do poço do Palmito. A vice-governadora Simone Tebet, que tem sido a interlocutora junto à Petrobras, disse que já encaminhou ofício para a estatal no Rio de Janeiro solicitando que a água fosse utilizada com essa finalidade. Ela informou que está à espera de uma resposta, mas que, a princípio, não teria havido nenhuma objeção por parte da Petrobras.

Em razão da agenda lotada nesse período de eleição, Simone informou que tem alguns compromissos no Rio de Janeiro agendados para outubro, ocasião que aproveitará para marcar uma reunião com representantes da estatal para falar sobre o assunto. Apesar disso, disse que não sabe como está o processo em relação à elaboração dos projetos por parte dos empresários, já que, segundo ela, não foi mais procurada por eles. “Temos que ser motivados, já que há muitos outros projetos para correr atrás. Não sei se eles já apresentaram o projeto executivo e em que fase está, mas no que puder ajudar vou contribuir”, frisou.

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