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Pai é preso por estuprar duas filhas e espancar outros dois

Mãe das crianças sabia das agressões e estupros mas nunca se manifestou em favor dos filhos

Por Alfredo Neto
01/12/2020 • 09h01
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Um home de 43 anos e uma mulher de 36 foram presos por maus-tratos e estupro de vulneráveis na manhã desta terça-feira (1) no assentamento Canoas, na cidade de Selviría.

A Polícia Civil e o Conselho Tutelar de Selviría receberam a denuncia de que um casal estaria maltratando os quatro filhos que residem com eles, ao verificar as denúncias os policiais se depararam com duas crianças e um adolescente, um masculino de 17 anos, um menino com 4 anos e duas meninas, uma com 11 anos e outra com 14 anos.

Investigações da policia civil apontaram que o adolescente de 17 anos, era constantemente agredido pelos pais e submetido a condições de humilhações e torturas, durante uma entrevista com os irmãos do adolescente, os investigadores descobriram que a menina de 14 anos era abusada sexualmente pelo próprio pai.

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Após conseguirem conversar com a menina, a vítima relatou aos investigadores que o estupro ocorria a pelo menos 3 anos, desde seus 11 anos. Após o desabafo da menina, foi pedido um exame de corpo de delito que confirmou o abuso sexual nela e na irmã mais nova com 11 anos. Para os policiais a segunda vítima informou que havia sido abusada sexualmente pelo próprio pai.

Diante das provas documentais, relato das vítimas e exames clínicos o delegado da Delegacia de Polícia Civil de Selviría pediu um mandado de prisão do homem de 43 anos por estupro de vulneráveis e maus-tratos. A prisão da mulher de 36 anos também foi pedida pela delegacia de Selviría e aceita pela Justiça de Mato Grosso do Sul, por maus-tratos, estupro de vulneráveis (na forma de omissão de socorro) já que a mulher era ciente dos estupros que as filhas vinham sofrendo e o espancamento que os filhos eram submetidos e mesmo assim não denunciou e os dois foram levados para a carceragem da delegacia local.

O Conselho Tutelar acompanhou o caso e levou as crianças para um abrigo até que a Justiça encontre um familiar para ficar com a guarda das crianças ou um lar provisório.

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