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Três Lagoas, 25 de abril

Para vencedores

Leia o editorial do Jornal do Povo deste sábado (6)

Por Redação
06/06/2020 • 05h30
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A escolha de cada um, ao apontar o destino que deseja para si, para os seus e para a sociedade, é que termina por compor a escolha de todos. 

A decisão soberana do eleitor que, pelo voto, escolhe seu representante, é a síntese da democracia como é conhecida e praticamente no mundo atual.

Resistente a todo tipo de crise e adaptada a todas as mudanças por que passa a civilização nos últimos séculos, sobrevivendo a guerras e revoluções, pandemias e crises de toda ordem, a democracia continua sendo o melhor e mais seguro caminho para a condução do homem pelo homem, para a construção da sociedade a partir de valores essenciais como a liberdade, a cooperação e a igualdade.

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Há quem sonhe em transforma-la em instrumento de dominação, há quem a renegue e há ainda os que, por ignorância ou má fé a entendam como frágil, ineficaz e inútil. A realidade ao longo dos anos mostrou o fracasso de empreitadas contaminadas por esses fatores.

Hoje, mais do que nunca, a democracia se fortalece diante dos brasileiros na medida em que ameaças desenhadas aqui e ali não ganham consistência capaz de afastar o cidadão do seu desejo e do compromisso de continuar escolhendo pelo voto o melhor destino para si, para os seus e para a sociedade.

As instituições que da democracia derivam, como os parlamentos, os governos e a Justiça e, apresentam falhas e defeitos. Muitos deles arraigados, outros oriundos da necessidade de mudança e adaptação constantes. E mudar está na essência democrática que retrata sempre o sentimento, o ideal e o sonho da maioria. A democracia, portanto, é essencialmente moderna, identificada com o seu tempo e com sua gente, na medida em que seus resultados derivam deles.

Por isso, não haverá risco enquanto houver diálogo, e não haverá retrocesso, enquanto os olhos da maioria estiverem voltados para o futuro.Crises nunca deixarão de existir, as guerras serão sempre uma possibilidade, as pandemias, uma ameaça. Nada porém que leve a sociedade a encontrar fora da democracia o caminho para solucionar, superar e vencer. A democracia, por ser o retrato da maioria presente, não contempla os omissos, mas também não abandona os que lutam por ela.  

Espelho da maioria, é um regime de vencedores, livres e soberanos.

 

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