RÁDIOS
Três Lagoas, 26 de abril

Paralisação de caminhoneiros ameaça produção em fábricas de celulose

Fabricação de alimentos à base de soja também pode ser atingida por desabastecimento

Por Valdecir Cremon
24/05/2018 • 17h47
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O movimento de caminhoneiros contra a alta nos preços de combustíveis poderá afetar dois dos principais setores industriais de Três Lagoas: a produção de derivados de soja e a de celulose. Com parte das rodovias com tráfego paralisado por integrantes do movimento, empresas dos dois segmentos não recebem grãos e eucalpito há dois dias.

Sem dar números, as indústrias afirmam que a paralisação de máquinas pode gerar prejuízos de "milhões de reais" por dia em caso de falta de matéria-prima. 

A indústria Eldorado Brasil disse por meio de nota que a produção de celulose poderá reduzida caso a greve continue. A nota não cita quanto a empesa possui de estoque de eucalipto nem qual a quantidade diária de uso da madeira na produção de celulose.

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"Os reflexos são percebidos pelo fechamento das rodovias e os bloqueios que proíbem a passagem de caminhões para os terminais portuários, onde ocorre 90% de nossas movimentações destinadas à exportação", diz trecho da nota.

A assessoria de imprensa da Fibria disse que a paralisação ainda não afeta a produção, e não revelou por quanto tempo o estoque de madeira será suficiente para a manutenção. O dado, segundo a assessoria, é confidencial.

A reportagem não conseguiu falar com a assessoria da Cargill, fabricante de derivados de soja e milho. Caminhoneiros que fazem o transporte de grãos para a indústria afirmam que as últimas cargas foram entregues na madrugada desta quarta-feira (23), antes do início do movimento de protesto.

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