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Três Lagoas, 18 de abril

Paralisação leva trabalhadores em educação às ruas e alunos ficam sem aula

Ao menos 100 profissionais da educação pública aderiram à manifestação no centro

Por Tatiane Simon
13/08/2019 • 09h00
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Trabalhadores em educação de Três Lagoas e demais municípios do Estado, aderem à paralisação nacional e cruzam os braços nesta terça-feira (13) contra reforma da Previdência e o corte de verbas para o setor educacional.

Em Três Lagoas houve protesto na área central da cidade, na avenida Antonio Trajano dos Santos. O ato levou, ao menos, 100 profissionais da educação pública às ruas da cidade.

Em razão da paralisação não haverá aula na maioria das escolas municipais, estaduais e centros de educação infantil. A escola da rede Municipal Flausina de Assunção Marinho, no CEI Interlagos e na Escola de Educação no Campo Antônio Camargo não paralisaram as atividades, segundo a Secretaria Municipal de Educação.

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Quanto às escolas da rede estadual, a paralisação é parcial em algumas unidades. A escola Fernando Côrrea, no entanto, suspendeu integralmente as atividades hoje. Já a Jomap, suspendeu parcialmente as aulas.

A pasta orienta aos pais a irem ou ligarem na unidade em que o filho estuda para verificar se haverá aula ou não.  Segundo a secretaria, as escolas têm autonomia para aderir ou não a paralisação.

De acordo com a presidente do Sinted, professora Maria Laura, desde o início de 2019, houve uma série de propostas de retiradas de direitos e cortes na educação pública. “Ter uma aposentadoria digna e uma educação de qualidade é necessário para nossa qualidade de vida, e não podemos deixar isso acontecer. A classe trabalhadora é forte, e se nos unirmos, não há quem nos vença”, explica.

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