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Três Lagoas, 24 de abril

Parceria com empresa chinesa pode resultar na conclusão da UFN3

Petrobras e CNPC da China assinaram um acordo para negociar parcerias estratégicas

Por Ana Cristina Santos
04/07/2017 • 16h55
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A Petrobras e a chinesa CNPC assinaram nesta terça-feira (4) um acordo para negociar parcerias estratégicas, visando avaliar em conjunto oportunidades no Brasil e no exterior. A parceria foi divulgada em comunicado publicado pela Petrobras.

A parceria entre a Petrobras e a empresa chinesa pode resultar na conclusão de obras da estatal que estão paralisadas em alguns estados do País, a exemplo, a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), em Três Lagoas. As obras de construção da fábrica foram paralisadas em dezembro de 2014, quando a estatal rompeu o contrato com o Consórcio UFN 3, que estava responsável pelo empreendimento.

O memorando de entendimentos para início das negociações de uma parceria estratégica foi assinado pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, e o vice-presidente da CNPC e presidente da PetroChina, Wang Dongjin, em Beijing.

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Em comunicado oficial, a Petrobras, porém se limitou a dizer que “a partir desse Memorando de Entendimento, as empresas se comprometem a avaliar, conjuntamente, oportunidades no Brasil e no exterior em áreas-chaves de interesse mútuo, beneficiando-se de suas capacidades e experiências em todos os segmentos da cadeia de óleo e gás, incluindo potencial estruturação de financiamento”, diz o comunicado.

Ainda segundo a nota, para a Petrobras, a realização de parcerias é uma estratégia importante do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021. As parcerias estratégicas têm como benefícios potenciais o compartilhamento de riscos, o aumento da capacidade de investimentos na cadeia de óleo e gás, o intercâmbio tecnológico e o fortalecimento da governança corporativa.

Para a CNPC, a parceria com a Petrobras reforça seu interesse em investir e aumentar suas atividades no Brasil. Desde 2013, a Petrobras e a CNPC são parceiras na área de Libra, primeiro contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de Santos.

UFN

A Petrobras já negociava a venda da UFN3 com a Sichuan Mifeng Chemical Industry Co- empresa chinesa. A Sinopec Petroleum, da China, que integrava o Consórcio UFN 3, com a Galvão Engenharia, também estava negociando a compra com a Petrobras.

No começo do mês passado, a Justiça Federal autorizou a Petrobras retomar o processo de venda da UFN 3. A negociação tinha sido suspensa pela própria Justiça Federal que, a princípio, tinha determinado a conclusão da obra pela Petrobras, que já declarou por diversas vezes a intenção de sair do segmento da produção de fertilizantes.

A previsão era de que, com a UFN 3, o país reduzisse em 33% sua dependência de fertilizantes importados. A fábrica que está há dois anos e meio parada, era para ter entrado em operação em setembro de 2014.

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