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Três Lagoas, 26 de abril

Pediatra explica todos os cuidados com as pneumonias

É importante que todos sejam vacinados: pais e filhos, para que a imunização seja completa

Por Redação
14/04/2019 • 07h15
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Pais e mães, atenção! Vocês sabem exatamente como proceder quando filhos pequenos passam de resfriado para gripe e ficam debilitados fisicamente? Vejam novas dicas da pediatra Jessane Ribeiro Alves.

2 milhões!

Toda mãe que tem um filho pequeno resfriado logo fica preocupada e, inevitavelmente, teme por uma evolução para pneumonia. E não é pra menos! O risco existe e precisa ser considerado sempre! A principal causa de pneumonias são vírus e a forma mais grave é causada pelo Influenza H1N1. De um uma “simples“ gripe pode progredir para pneumonia. Então, como proceder?

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Antes de falar de prevenção e cuidados,  vamos esclarecer como é essa evolução. Quando um quadro de saúde se agrava, é preciso identificar a causa. As pneumonias também são resultantes de bactérias e, para se ter uma ideia, por ano são registrados 2 milhões de casos de pneumonias no Brasil. Em um quadro de pneumonia bacteriana, a criança fica mais prostrada, tem febre alta e o estado geral é considerado ruim. A mãe dá remédio para febre, o quadro melhora, mas logo a prostração e a febre retornam. Geralmente, as crianças ficam “paradinhas”, querem colo o tempo todo, recusam alimentação e, quando ainda mamam, querem o peito da mãe o tempo todo. Em casos assim, é comum a mãe dizer que a criança está “com o peito roncando”. Então, vamos aos procedimentos. 

Uma criança nesta situação precisa ser avaliada por um médico o quanto antes! Pelos resultados de exame de raios-X será possível saber se ela precisará passar por fisioterapia respiratória e qual a medicação específica será ministrada. Em alguns casos, o tratamento pode ser feito em casa. Em outros, é preciso internar a criança. 

O quadro deve ser avaliado diversas vezes para definição do que deve  ser feito. A reavaliação deve ocorrer em períodos de 24, 48 e 72 horas, dependendo da gravidade diagnosticada.

Resumindo
Tosse, espirros, febre baixa sem prostração e sem queda do estado geral requerem tratamento de resfriado: soro nas narinas e ingestão de líquidos em abundância. O ideal é aguardar até 3 dias! Se houver prostração prolongada, com tosse, cansaço e mal-estar, pode ser gripe ou pneumonia. Então, procure um pediatra de confiança ou um pronto atendimento para início de avaliação.

Portanto, mães e pais, fiquem atentos aos sinais e sintomas. É importante que todos sejam vacinados: pais e filhos, para que a imunização seja completa.

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