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Três Lagoas, 19 de abril

Perfil de hipertenso mudou, diz médico

Patologia era conhecida por atingir, principalmente, idosos e pacientes de doenças crônicas; hoje, atinge jovens e adolescentes

Por Tatiane Simon
11/08/2018 • 08h09
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A hipertensão, popularmente conhecida por pressão alta, atinge mais de 30 milhões de brasileiros. Engane-se quem acredita que somente idosos ou pacientes de outras doenças crônicas, como diabetes, tratam de hipertensão. A doença vem se tornando cada vez mais comum entre os jovens e, principalmente, a partir dos 30 anos de idade.

De acordo com o cardiologista Vitor Hugo Cavallini, a uma década atrás a realidade era outra. A doença era mais comum em pessoas com mais de 50 anos. "Hoje, já vemos crianças e adolescentes com predisposição à doença. Quando chegam nos 30, 35 anos, têm o diagnóstico da hipertensão", observa.

O especialista ressalta que o sedentarismo e má alimentação estão muito atrelados ao estilo de vida que as crianças e jovens possuem atualmente. "Trancamos nossos filhos em casa e deixamos que eles brinquem com um celular. Com isso, tornam-se adolescentes sedentários, obesos e que não sabem se alimentar. Esse conjunto de fatores de risco podem, futuramente, desencadear doenças como a hipertensão e o diabetes", acrescenta. 

O especialista afirma ainda que o tratamento pode levar à cura desde que feito com uso de medicações e aliado à uma alimentação saudável, prática de atividade física e evitar o tabagismo.

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