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Três Lagoas, 25 de abril

Petrobras garante conclusão da UFN 3, mas precisa de R$ 700 milhões para colocar unidade em operação

Obras foram paralisadas no final de 2014 devido a desacordo comercial com o consórcio UFN 3

Por Ana Cristina Santos
18/07/2016 • 14h58
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O novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, garantiu ao governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que retomará as obras de instalação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN 3), em Três Lagoas. Contudo, a estatal estima que precisará de cerca de R$ 700 milhões para colocar a unidade em operação.

A confirmação ocorreu na manhã desta segunda-feira (18) na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, onde o governador se reuniu com Parente para tratar da retomada da unidade. Segundo Azambuja, Pedro Parente “garantiu que a fábrica será concluída”. 

Desde a paralisação das obras, em dezembro de 2014, a estatal tem reiterado à imprensa que busca parceiros para terminar a instalação, em 2011, e que tem 85% de seu projeto concluídos. “Já tem parceiros interessados, e ele [Pedro Parente] não vai deixar essa obra inacabada”, disse Reinaldo. 

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As obras foram paralisadas, segundo a Petrobras, devido a desacordo comercial com o consórcio UFN 3, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Sinopec, contratadas pela estatal.

A UFN 3 foi projetada com o objetivo de reduzir pela metade a dependência brasileira de empresas internacionais de fertilizantes e atender a demanda pela expansão do agronegócio nacional.

A fábrica terá capacidade de produzir 1,2 milhão de toneladas de ureia e 70 mil toneladas de amônia anuais e atenderá, preferencialmente, os mercados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Paraná.


Governador e secretários de Estado (à direita), em reunião com representantes da Petrobras 

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