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Três Lagoas, 24 de abril

PM de Três Lagoas inicia campanha ?Reaja MS?

O movimento Reaja MS é uma variável da campanha Reaja Brasil

Por Redação
18/01/2013 • 08h18
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Com objetivo de tornar os crimes praticados contra membros da segurança pública hediondos, o 2º Batalhão da Polícia Militar deu início ontem à ação de coleta de assinaturas junto à comunidade para buscar a apresentação do projeto de lei no Congresso Nacional. A medida faz parte da campanha “Reaja Mato Grosso do Sul”, lançada oficialmente no Estado nesta segunda-feira. 

Conforme o tenente-coronel, Wilson Sérgio Monari, comandante da corporação local, em Três Lagoas serão distribuídas fichas de abaixo-assinado em pelo menos 15 instituições. Entre elas, igrejas (evangélicas e católicas), cinco maçonarias e instituições filantrópicas. “Além disto, também estaremos com a nossa base comunitária na área central, teremos base móvel nos jogos do Misto em Três Lagoas para que os interessados assinem antes do início das disputas e o policiamento preventivo será orientado a buscar assinaturas”, completou.

A meta é coletar aproximadamente duas mil assinaturas no município. Mas, para Monari, este índice deverá ser superado. “Acredito que a população irá participar dessa campanha”, completou.

Para Monari, a aprovação do projeto de Lei de Iniciativa Popular é uma das ferramentas para combater a violência contra membros da segurança pública. “Não estamos falando apenas de policiais militares, mas sim de todos os profissionais da segurança pública, daqueles que colocam a cara a tapa todos os dias no país. O objetivo é com uma punição mais rígida desses atos os bandidos se sintam coibidos”, disse. Outra ferramenta importante é a maior agilidade por parte da Justiça e a valorização dos profissionais. 

O movimento Reaja MS é uma variável da campanha Reaja Brasil. O movimento foi iniciado em São Paulo (Reaja São Paulo), em 15 de outubro, como uma resposta à série de assassinados de profissionais da segurança pública assassinados naquele estado. Monari estima que mais de 100 policiais , bombeiros, etc tenham sido mortos em ações criminosas apenas no ano de 2012. “Em Mato Grosso do Sul, também tivemos alguns casos. Mas realmente a situação mais grave aconteceu no Estado de São Paulo, que repetiu o ocorrido em 2006, quando os bandidos elaboraram uma ação ainda mais ousada”, lembrou.

Tornando o crime de assassinatos contra agentes da segurança hediondo , além do aumento da pena, o condenado ainda perde alguns direitos. Entre eles, o de remissão da pena. 

Para participar da campanha, o interessado precisa ser maior de 18 anos. Adolescentes de 16 anos que possuam o título de eleitor também podem participar. As fichas serão disponibilizadas ainda na sede do 2º BPM.

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