A Polícia Civil de Três Lagoas identificou e prendeu mais um acusado de envolvimento no assassinato de Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, que teria sido julgada e condenada à morte pelo “tribunal do crime” de uma facção criminosa que age em presídios. O crime ocorreu no dia 2 de setembro e o corpo dela foi encontrado no dia seguinte, numa região conhecida por "cascalheira", na margem sul-mato-grossense do rio Paraná, com marcas de pelo menos 40 facadas.

Apesar de divulvar a prisão, a polícia não deu o nome do preso. Em nota, o delegado Roberto Guimarães, responsável pela investigação, disse apenas que o homem tem 35 anos e que seria o motorista de um carro usado para sequestrar Érica na casa onde ela morava com a mãe, no dia do homicídio.

Na nota, Guimarães afirma que pediu a prisão temporária do acusado e que, no cumprimento do mandado judicial, também apreendeu o carro.

Na semana posterior ao dia do crime foram presos Leomar Pereira dos Santos, vulgo “Mizuno” ou “PCC”, Daniel da Silva Azedo e Sandra Fagundes da Silva. O quarto envolvido, de 26 anos, foi preso poucos dias depois. Ele teria sido responsável por manter Érica em cárcere privado no julgamento por dívidas com o tráfico de drogas.

A identificação do grupo ocorreu por meio de testemunhas e imagens de câmeras de segurança nas imediações da casa onde Érica morava. O trabalho foi feito com atuação de policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais). As investigações prosseguem, segundo o delegado.