RÁDIOS
Três Lagoas, 23 de abril

Polícia busca localizar suspeito que matou ex-mulher a tiros

Mulher foi morta na frente de duas filhas pequenas, no domingo (14), e o homem está foragido

Por André Barbosa
15/01/2018 • 13h56
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A delegada Letícia Mobis Alves, titular da Delegacia da Mulher de Três Lagoas, que investiga o feminicídio da agricultora Halley Coimbra Ribeiro, de 39 anos, ocorrido neste domingo (15), informou que a arma utilizada pelo assassino foi um revólver calibre .38.

O suspeito pelo crime é o ex-gerente industrial Renato Bastos Otoni, de 62 anos, que está foragido. Ele deixou o emprego em agosto do ano passado e aposentou-se dias depois.

De acordo com a delegada, a tentativa de capturar o suspeito começou após a confirmação do assassinato, em Três Lagoas e em cidades paulistas, para onde o suspeito pode ter fugido.

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Segundo a delegada, três crianças que testemunharam o crime serão ouvidas na investigação.

“Vamos respeitar o luto da família e saber se existe um histórico de ameaças ou agressões [por parte de Renato], pois não há registros na delegacia sobre isso. Vamos continuar em diligências para prendê-lo. A polícia de outros Estados vizinho está nos ajudando", disse.

Para a delegada, é cedo para precisar a causa do feminicídio. "Ainda não sabemos se a demissão da empresa de celulose tem a ver com algum planejamento do crime, mas, ao que tudo indica, ele estava numa situação financeira desfavorável por ter pedido demissão”.

"Pedimos para que a foto dele [Renato] seja divulgada, para que quem souber de seu paradeiro faça denúncia anônima", finalizou.

PELAS COSTAS

O crime ocorreu no final da tarde de domingo, no bairro Jardim Santa Júlia. Renato, que possuía as chaves da casa de Halley, entrou, pediu água e atirou nas costas da mulher. “Foi bárbaro o que ele fez com ela. A forma com que a matou. Foram três tiros. Tudo na frente das filhas, que só têm 3 e 5 anos", disse Rafaela Coimbra Ribeiro de Souza, irmã da vítima.

Na casa também uma filha de Halley, de 15 anos, que disse ter visto Renato sair do imóvel. Foi ela quem tirou as irmãs, filhas do casal, da residência.

"Hoje, o nosso sentimento é de total impotência”, declarou Rafaela.

O casal estava separado desde setembro de 2017 e o ex-gerente não aceitava o fim do relacionamento, de acordo com familiares. 

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