A faca usada no assassinato do vendedor Camilo de Freitas Silva, de 28 anos, será analisada pela perícia. A afirmação é do delegado que acompanha o caso, Messias Pires dos Santos, que disse que o crime será tratado como homicídio doloso. A arma branca, que ainda possuí vestígios de sangue, foi apreendida logo após a morte, ocorrida no domingo (20), no Centro de Três Lagoas. A cabeleireira, de 35 anos, principal suspeita do homicídio, deverá se apresentar na Delegacia de Polícia nos próximos dias, segundo informou seus advogados.
De acordo com o delegado, a cabeleira não deverá se apresentar nesta segunda-feira (21). “Ainda não se sabe o que, de fato, motivou o crime. Vamos ouvir as testemunhas e, possivelmente, não haverá tempo hábil para o depoimento dela, neste dia. O menor que a acompanhava no momento do assassinato, já foi ouvido e liberado”, explicou.
Os advogados da suspeita disseram que ela tentou se apresentar na noite de domingo, entretanto, devido a grande movimentação na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), teria desistido. “A intenção seria a de se apresentar na manhã desta segunda-feira, entretanto, a cabeleireira deverá aguardar intimação do Delegado”, disse uma advogada.
O vendedor Camilo de Freitas da Silva foi assassinado no bairro Vila Nova, zona Norte da cidade. O crime, segundo a ocorrência, foi cometido quando a acusada interveio numa discussão entre Camilo e a esposa, numa esquina. Armada, a cabeleireira teria atingido o peito da vítima, ainda na presença de um filho de 16 anos. Ele foi socorrido, mas teria chegado morto ao hospital.