RÁDIOS
Três Lagoas, 19 de abril

População sugere até viaduto para livrar cidade do incômodo dos trilhos

?Semáforo dá mais segurança ao condutor?, diz engenheiro de tráfego

Por Arquivo JP
20/08/2012 • 15h50
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 O Departamento Municipal de Trânsito e Sistemas Viários (Deptran) pode avaliar propostas de abertura de novos acessos entre bairros com passagens de nível sobre a ferrovia, no trecho do cruzamento da avenida Rosário Congro com a rua Duque de Caxias em direção à avenida Ranulpho Marques Leal (anel rodoviário).

Se forem abertas novas passagens, o acesso do centro ao bairro Santa Rita vai melhorar, segundo o Deptran, que também já recebeu sugestões de construção de viaduto no trecho da ferrovia entre a avenida Filinto Müller e a avenida Clodoaldo Garcia, a partir da rua Duque de Caixas no sentido bairro-centro, mas a ideia já foi descartada em razão do projeto do contorno ferroviário, que vai livrar a área central da cidade do incômodo provocado pelos trilhos.

A obra do contorno ferroviário, no entanto, está parada e a retomada depende da revogação de um parecer jurídico que impede a aquisição de trilhos por “empréstimo” ou “permuta”.

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Como a compra não foi licitada, o Ministério dos Transportes estuda a possibilidade de trazer de Santa Catarina os trilhos do contorno de Florianópolis, onde as obras foram postergadas depois que os trilhos foram comprados.

Seria uma permuta. Assim que forem adquiridos os trilhos de Três Lagoas, eles seriam destinados à capital catarinense, a fim de repor o que seria trazido a Mato Grosso do Sul. A concessionária da ferrovia, América Latina Logística (ALL), já se prontificou a fazer o transporte dos trilhos.

VIADUTO

A construção de um viaduto chegou a ser iniciada em Três Lagoas. No início dos anos 90, o então prefeito Miguel Tabox deu início à construção, mas o projeto nunca passou da fase inicial. Por determinação da Justiça – que recebeu denúncias de desvio de recursos -, a obra ficou parada por anos. No final, todo o aterramento foi retirado.

SEMÁFOROS

Após a conclusão dos levantamentos e estudos técnicos em 10 cruzamentos considerados críticos do trânsito, o Deptran deve iniciar a instalação de semáforos em pelo menos seis dos locais pesquisados. Os levantamentos, feitos por agentes de trânsito, serão concluídos em outubro.

Na quarta-feira, a pesquisa de tráfego concentrou-se no cruzamento da rua Elviro Mário Mancini com a avenida Rosário Congro.

Nesse local, muito provavelmente, será instalado um semáforo, segundo o engenheiro de tráfego Flávio Thomé. Ele notou que naquela esquina já foi identificada essa necessidade, em razão dos engarrafamentos provocados em dias de feira livre, quando aumentam os dois fluxos – de motoristas que convergem pela avenida Rosário Congro em direção à feira e ao centro e dos condutores que descem a avenida, seja para o sentido anel viário ou bairros que ficam do outro lado da ferrovia.

Segundo ele, a pesquisa continuará sendo feita em dia de feira e no dia em que a avenida estiver totalmente livre. Na primeira avaliação, considera-se que no local há necessidade de semáforo.

De acordo com o engenheiro, em levantamento feito no cruzamento da rua Monir Thomé com a avenida Filinto Müller, os agentes de trânsito constataram um fluxo de 2.200 veículos por hora. Ele lembra que do ponto de vista proporcional há muitos semáforos e algumas pessoas criticam o que consideram excesso. No entanto, a semaforização tem um efeito positivo considerável.

Flávio Thomé lembra que o semáforo é importante não apenas para orientar o fluxo, mas para dar segurança no trânsito. Muitos motoristas, às vezes inseguros, preferem as vias semaforizadas.

Por outro lado, há a garantia da alternância, porque em cruzamento sem essa sinalização os veículos na preferencial ou vias coletoras acabam “monopolizando” o fluxo e deixando condutores de vias perpendiculares sem condições de avançar. Um exemplo é a rua Manoel Pedro de Campos, onde os condutores têm dificuldades de acesso à rua João Dantas Filgueiras, no bairro Nossa Senhora Aparecida.

Além desse cruzamento, o Deptran já identificou problemas nas ruas Monir Thomé e Zuleide Peres Tabox, ambas no cruzamento com a avenida Filinto Müller. Há casos em que os semáforos terão três tempos.

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