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Três Lagoas, 19 de abril

Por que falam tanto da Previdência

Leia o Editorial na edição deste sábado (1) do Jornal do Povo

Por Redação
01/06/2019 • 16h00
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Da mesma maneira que milhões de brasileiros não saberiam responder a questão do título deste editorial, outros milhões têm grande preocupação com o assunto. Uma parcela bem menor está terrivelmente preocupada com o tanto que se fala, hoje, da Previdência Social e o que poderá acontecer com ela. São os beneficiários de ricas aposentadorias.   

Sendo um país que desleixou de grande parte das regras morais e do cuidado com a chave do cofre público, nos últimos anos, o Brasil possui uma classe de pessoas com pouco ou nenhum compromisso com o futuro da Nação e muito menos de brasileiros menos favorecidos. Essa classe tem aposentadorias que fazem inveja a salários de autoridades na maioria dos países e deixam rendas de negócios para trás sem grande esforço.

Para estas pessoas, qualquer mexida na Previdência pode significar perda de receita, por mais que se garanta o direito adquirido intocável sob todos os aspectos. Para esta classe, tudo é risco.

Do outro lado, a maioria dos que pagam a conta - empresários e trabalhadores comuns - não enxergam outra saída senão a redução dos “extras” adicionados a gordas aposentadorias. São os “direitos extras” que incham valores e que usurpam os cofres para o desespero de quem sobrevive com reais minguados e suados.

Mexer na Previdência, alterando as regras da concessão de aposentadores não significa retirar direitos nem prejudicar a classe privilegiada. Representa distribuir melhor as receitas e garantir melhores investimentos em setores essenciais. 
Em Três Lagoas e em todas as cidades brasileiras esse assunto deve ser discutido da mesma maneira que se cobra mais segurança, melhor educação, saúde com qualidade, transporte seguro e todos os demais serviços que, hoje, têm seus recursos desviados para as aposentadorias milionárias.  

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