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Três Lagoas, 28 de março

Prédio da Sejuvel será demolido e pista de skate mantida na Lagoa Maior

Prefeitura alega que prédio da Secretaria de Esportes está em péssimas condições, não compensando ser reformado

Por Ana Cristina Santos
20/10/2019 • 11h00
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O prédio da Sejuvel (Secretaria da Juventude Esporte e Lazer), localizado na avenida Aldair Rosa de Oliveira, na circular da Lagoa Maior, em Três Lagoas, será demolido pela Prefeitura de Três Lagoas até o final deste ano. Depois, será feita a revitalização do local. 

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Toniel Fernandes, o prédio é antigo e a estrutura está precária, não compensando ser reformado. Uma pista de skate, também na Lagoa Maior, não será demolida. Segundo o secretário, o resultado de uma enquete realizada pela pasta apontou que a maioria dos moradores é favorável à manutenção da pista. 

Toniel também informou que foi feito um levantamento sobre a utilização do espaço, constatado que um grupo de skatistas frequenta o local. A prefeitura levou em consideração o valor gasto na obra, que custou R$ 600 mil, no governo da ex-prefeita Simone Tebet (MDB). 

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A decisão da prefeitura foi tomada após o promotor de Justiça do Meio Ambiente e Urbanismo, Antônio Carlos Garcia de Oliveira, encaminhar um ofício à administração municipal pedindo que o município verificasse a possibilidade de remoção da pista e do prédio da Sejuvel para revitalização da lagoa.

Oliveira aponta “poluição visual” no entorno da Lagoa Maior e que as construções “prejudicam o meio ambiente”. 
O promotor também pediu a retirada de estacionamentos de veículos da área, como já ocorreu nas imediações do centro poliesportivo, onde é proibida a entrada de veículos.

Para o promotor “infelizmente, as pessoas acostumaram com coisas feias e acham que tudo isso é normal”. “Mudanças de ideias são mais difíceis do que mudar um banco de lugar”, declarou.

O promotor afirma que não poderia haver nenhuma construção no entorno da lagoa. “Lá deveria ser uma área de lazer integral. Mas, temos que entender que é preciso fazer aos poucos porque existem construções há muitos anos”, disse.

Uma ação que tramita na Justiça para a retirada de uma emissora rádio do local.

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