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Três Lagoas, 25 de abril

Prefeitos participam de encontro em Goiás

Os prefeitos temem que o piso salarial nacional do professor, de R$ 950, cause sérios impactos na folha de pagamento da maioria das Prefeituras

Por Redação
22/11/2008 • 07h33
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No encontro “Novos Gestores”, encerrado ontem (21) em Rio Quente (GO), os prefeitos eleitos e reeleitos de todo o Brasil, entre uma série de debates e palestras, levantaram a questão do piso salarial nacional do professor.
Cerca de 15 prefeitos de Mato Grosso do Sul participam do encontro promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Entre eles o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Eraldo Jorge Leite, prefeito de Jatei, e a prefeita de Três Lagoas, diretora do departamento de Assuntos Municipalistas da Assomasul, Simone Tebet.

PAUTA


No encontro “Novos Gestores”, os assuntos mais importantes da pauta, além do relatório da reforma tributária em tramitação no Congresso, são as questões das finanças públicas, previdência social, educação, saúde, desenvolvimento social e as lutas e conquistas do movimento municipalista brasileiro.
Um dos assuntos que mais esteve presente nos debates foi o impacto financeiro que o piso salarial do magistério irá causar na folha de pagamento das Prefeituras.
"Todos se manifestaram preocupados com isso, que deve inviabilizar as prefeituras", definiu o diretor-administrativo da Assomasul, Sebastião Nunes da Silva, que acompanha a comitiva sul-mato-grossense. Desde que a lei do piso foi aprovada, no meio de julho, governadores e secretários de Educação têm pressionado por sua mudança.
Os pontos mais polêmicos são o que prevê que um terço da jornada de trabalho do docente terá que ser dedicado a tarefas extra classe, como correção de provas, e o que estabelece que gratificações não poderão ser contabilizadas para atingir o piso, de R$ 950 para 40 horas semanais.

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MUDANÇAS

O piso preocupa, além dos prefeitos, os governadores que têm ido a Brasília pedir mudanças. A senadora Marisa Serrano (PSDB/MS) defende alterações, afirmando que  "uma coisa é o piso, a outra são as emendas que foram colocadas depois", comentou.
Os governadores alegam que o piso terá um impacto de R$ 5,9 bilhões em dez Estados e que será necessário contratar mais de 125 mil professores para aumentar a jornada extra classe.
O projeto original, proposto pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e endossado pelo governo federal, não previa um limite de horas dentro de sala de aula. (Com informações de Willams Araújo)

 

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