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Três Lagoas, 24 de abril

Prefeitura propõe permutar prédio da PRF na Lagoa Maior

A edificação do prédio na orla da Lagoa Maior compromete e prejudica a vista panorâmica do principal cartão postal da cidade

Por Ana Cristina Santos
11/03/2017 • 10h30
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em construção na circular da Lagoa Maior, em Três Lagoas, tem gerado uma série de protestos, inclusive, foi alvo de inquérito do Ministério Público Federal. A edificação do prédio na orla da Lagoa Maior compromete e prejudica a vista panorâmica do principal cartão postal da cidade, além de agredir o meio ambiente de um bem natural. 

Nesta semana, o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB), se se reuniu com o chefe da delegacia da PRF local, Raul Gonzalez e com o chefe do Núcleo de Operações da PRF, Thales Carriço, para tratar do assunto.     

De acordo com Guerreiro, a prefeitura tem a intenção de permutar o prédio da delegacia que está em construção no entorno da Lagoa Maior com outra edificação junto à base da PRF no KM 23 da BR-262- lugar mais adequado para o desenvolvimento das atividades inerentes à fiscalização do trânsito rodoviário.
Atualmente, as obras na circular da Lagoa Maior, iniciada no começo de 2015, estão paralisadas e o local tomado por mato. Durante a reunião com o prefeito, o secretário de Meio Ambiente, Celso Yamaguti, solicitou aos representes da PRF autorização para realizar limpeza no terreno. Segundo Yamaguti, isso deve ocorrer nos próximos dias.

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O primeiro embargo da obra ocorreu em 2015, em razão de notificação da prefeitura porque a empreiteira Baldin, de Campo Grande, vencedora da licitação, teria iniciado a obra sem a Guia de Diretrizes Urbanísticas (GDU) e sem o alvará de licença para a construção. Os documentos não foram expedidos porque, segundo a prefeitura, não havia a devida “caracterização do imóvel”. 

A Superintendência da PRF conseguiu liminar na Justiça e, em outubro de 2015, retomou a obra. No entanto, pouco tempo depois, a empreiteira não cumpriu o cronograma da construção. E, depois de várias notificações, a PRF rescindiu o contrato com a empresa. 

Segundo a assessoria da PRF no Estado, posteriormente foi contratada outra empresa para fazer um levantamento do estado da obra. O processo de abertura de licitação está em andamento e, segundo a PRF, em breve, a obra pode ser retomada. A Superintendência alega que a obra foi iniciada dentro da legalidade.  O chefe da PRF local disse que a demanda da prefeitura será encaminhada a superintendência da Polícia Rodoviária Federal para análise.

AVENIDA RANULPHO MARQUES LEAL 


Ainda durante a reunião com o prefeito, foi abordado o processo de municipalização da avenida Ranulpho Marques Leal, na BR-262. O processo está dependendo de uma autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), que é responsável por essa rodovia que é federal. 

A municipalização visa tão somente à integração da via ao perímetro urbano do município para fins de sinalização, estabelecimento de velocidade e fiscalização. O Dnit deverá continuar responsável pela sua manutenção  enquanto não for implantado o contorno rodoviário da cidade, que visa desviar o trânsito pesado do perímetro urbano. (Ana Cristina Santos)

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