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Três Lagoas, 26 de abril

Presídio de regime semiaberto é reformado e ampliado

Agepen e prefeitura também assinaram ampliação do convênio de ressocialização dos internos

Por Redação
27/06/2017 • 16h47
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A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) entregou, nesta terça-feira (27), a ampliação e reforma do Centro Penal Industrial  “Paracelso de Lima Vieira Jesus”, presídio masculino para cumprimento de regime semiaberto, em Três Lagoas. Durante o evento, foi assinado o convênio para ocupação de mão de obra prisional entre o município, o Conselho de Comunidade, Poder Judiciário e a Agepen.  O Centro Penal tem capacidade para 242 internos e está atualmente com 166. Desse total, 102 estão trabalhando em empresas privadas, Unei e prefeitura.

Entre as obras entregues, usando mão de obra dos internos, está a cobertura do estacionamento em estrutura metálica e salas para 48 reeducandos que recebem aulas dos professores da rede estadual nas disciplinas que compõem a alfabetização até o ensino médio.

O Prefeito Ângelo Guerreiro apoiou a ampliação do número de conveniados. Pelo convênio, 34 internos e internas, sendo 20 homens e 14 mulheres que cumprem regime semiaberto, vão trabalhar em serviços de manutenção de prédios públicos em ações de reformas, principalmente nas escolas.

Com o trabalho terão redução da pena e vão se profissionalizar nos ofícios de pedreiro, carpinteiro, pintor, eletricista, ao mesmo tempo em que estão sendo reinseridos na sociedade. Além disso, quatro ex-reeducandos que já cumpriram a pena e participaram do trabalho foram contratados pela prefeitura e estão desempenhando um trabalho sério e com responsabilidade. “Todos merecem uma segunda chance e nós vamos dar o apoio que o poder público municipal pode oferecer. Estamos fazendo um trabalho que pode absorver a mão de obra dos reeducandos. Além da questão social também tem a econômica, uma vez que o convênio proporciona economia aos cofres públicos”, disse o prefeito.

José Antônio Garcia Sales, diretor do Centro Penal Industrial, disse que depois de cumprir 1/6 da pena os internos ganham o direito ao regime semiaberto e ao trabalho externo. Já o diretor-presidente da Agepen, Aud de Souza Chaves, disse que o projeto em Três Lagoas é de excelência porque tem a parceria saudável da prefeitura.

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