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Três Lagoas, 24 de abril

Produtores não têm opção para vender gado no Estado

Paralisação de sete unidades frigorificas em MS já acarreta em prejuízos para pecuaristas

Por Ana Cristina Santos
19/10/2017 • 13h40
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A JBS dos irmãos Weslley e Joesley Batista interromperam nesta semana o abate em sete unidades no Mato Grosso do Sul. A decisão deve-se ao bloqueio de R$ 730 milhões da conta da empresa determinado pela Justiça a pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado que apura irregularidades fiscais e tributárias nos negócios do grupo.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Marco Garcia de Souza, a paralisação das atividades já tem causado impacto no Estado, pois pecuaristas não têm opção para vender o gado em Mato Grosso do Sul. 

“O impacto é imediato, e ocorre em todo o Estado”, destacou, ressaltando que pecuaristas da cidade mesmo com a nota emitida para o transporte do gado para o frigorífico, foi cancelado o embarque pela JBS.

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Para quem tem gado em confinamento, segundo ele, o prejuízo é grande. “O custo diário em confinamento é muito alto. Cada dia que o animal fica lá, o custo se torna mais alto ainda, pois além de ter maior consumo, não tem ganho de peso”, comentou.

Quem tem animal no pasto, também já teve o abate cancelado, ou adiado, pois a gente não sabe o retorno das compras pelos frigoríficos. “O produtor hoje não tem opção para vender no Estado”, comentou.

A paralisação das atividades dos frigoríficos pode acarretar em 15 mil demissões no Estado, bem como na redução de impostos.

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