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Três Lagoas, 19 de abril

Professor com deficiência auditiva busca por criação de lei municipal de libras

Segundo o educador, a criação da Lei Municipal da Língua Brasileira de Sinais (Libras) tem por objetivo reconhecer a língua de sinais em Três Lagoas

Por Redação
25/04/2018 • 12h00
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O pedido foi feito pelo professor Adriano Gianotto, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ao prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro, durante reunião realizada nesta quarta-feira (25). Ele estava acompanhado por uma intérprete e do chefe fiscal da manutenção do Proreme, Wagner de Oliveira Costa.

Segundo o professor, portador de deficiência auditiva, a criação da Lei Municipal da Língua Brasileira de Sinais (Libras) tem por objetivo reconhecer a língua de sinais na cidade. “E em um segundo plano, abriria portas para criarmos futuramente uma Central de Intérpretes, existente em outras cidades do país e que com certeza viria contribuir para o progresso de Três Lagoas que está em constante desenvolvimento”, informou o professor.

Adriano, que veio de Campo Grande e mora há pouco tempo na cidade, informou que atualmente a comunidade surda encontra dificuldades nos atendimentos públicos por as pessoas não conseguirem compreender a língua de sinais. “Não será uma lei rígida, mas uma forma da sociedade começar a nos ver diferente, evitando um pouco do preconceito que infelizmente ainda existe”, pontuou.

O prefeito disse que compreende as necessidades e se colocou à disposição para trabalhar em prol da criação da lei, a qual declarou ter certeza que ajudará as famílias e toda a população três-lagoense.

 “Acredito que dependerá muito do setor público, mas o que depender de mim para a implantação desse projeto eu farei. Levarei sua solicitação para o setor jurídico estudar e ver a viabilidade de colocar o projeto em prática e faremos outras reuniões como estas para você acompanhar todo o processo para que, se implantada, a lei venha beneficiar a sociedade”, informou o prefeito.

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