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Confirmar minha CidadeO pedido foi feito pelo professor Adriano Gianotto, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ao prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro, durante reunião realizada nesta quarta-feira (25). Ele estava acompanhado por uma intérprete e do chefe fiscal da manutenção do Proreme, Wagner de Oliveira Costa.
Segundo o professor, portador de deficiência auditiva, a criação da Lei Municipal da Língua Brasileira de Sinais (Libras) tem por objetivo reconhecer a língua de sinais na cidade. “E em um segundo plano, abriria portas para criarmos futuramente uma Central de Intérpretes, existente em outras cidades do país e que com certeza viria contribuir para o progresso de Três Lagoas que está em constante desenvolvimento”, informou o professor.
Adriano, que veio de Campo Grande e mora há pouco tempo na cidade, informou que atualmente a comunidade surda encontra dificuldades nos atendimentos públicos por as pessoas não conseguirem compreender a língua de sinais. “Não será uma lei rígida, mas uma forma da sociedade começar a nos ver diferente, evitando um pouco do preconceito que infelizmente ainda existe”, pontuou.
O prefeito disse que compreende as necessidades e se colocou à disposição para trabalhar em prol da criação da lei, a qual declarou ter certeza que ajudará as famílias e toda a população três-lagoense.
“Acredito que dependerá muito do setor público, mas o que depender de mim para a implantação desse projeto eu farei. Levarei sua solicitação para o setor jurídico estudar e ver a viabilidade de colocar o projeto em prática e faremos outras reuniões como estas para você acompanhar todo o processo para que, se implantada, a lei venha beneficiar a sociedade”, informou o prefeito.