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Três Lagoas, 17 de abril

Projeto AABB Comunidade está por um triz

Prefeitura afirma que não deixará crianças e adolescentes desassistidos

Por AABB Comunidade/Blog
09/02/2013 • 11h09
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O Projeto AABB Comunidade, que atende a 450 crianças e adolescentes, pode deixar de existir em Três Lagoas. Entretanto, a Prefeitura garantiu que não deixará os alunos desassistidos. A possibilidade de o programa deixar de existir está relacionada ao impasse para a assinatura do convênio que, agora, não pode ser mais feito com a Secretaria de Assistência Social, e sim com a Educação.

Ontem, a Prefeitura divulgou nota informando que não foi renovado o convênio com a Fundação do Banco do Brasil para a continuidade desse projeto e que as crianças que eram atendidas no local seriam transferidas para Crase Coração de Mãe. Por meio de assessoria, a secretária de Assistência Social, Maria Lúcia Firmino, disse que as prefeituras de todo o país que possuem esse convênio estão passando pela mesma situação, uma vez que a renovação do convênio para este ano deverá ser firmada com as secretarias municipais de Educação. “Após a reunião, começamos a nos organizar e buscar soluções. Uma delas foi a possibilidade desses alunos serem atendidos no CRASE “Coração de Mãe”. 

Ainda segundo a Prefeitura, a coordenadora do Programa AABB Comunidade já está entrando em contato com as famílias para orientá-los quanto a essa mudança, obedecendo aos critérios já existentes para atender a crianças e adolescentes de outros programas e projetos sociais, inclusive com o transporte dos alunos para o novo local de atividades.

CONTINUIDADE
O gerente da agência do Banco do Brasil de Três Lagoas, Agadir Mossmann, por sua vez, disse que a Fundação Banco do Brasil ainda acredita na renovação do contrato com a Prefeitura de Três Lagoas para a continuidade do projeto.

Mossmann informou que já entrou em contato com representantes da fundação em Brasília para que esse projeto seja renovado por mais um ano com a Prefeitura. Ele explicou que, por orientação do Ministério da Educação (MEC), foi solicitado que os convênios dos programas existentes em todo o país fossem assinados com as Secretarias de Educação e não mais com a Assistência Social, como vinha ocorrendo.

No último dia 23 de janeiro, Agadir disse que participou de uma reunião na Prefeitura e comunicou os responsáveis sobre a necessidade de se fazer o convênio com a Educação. Mas, a Prefeitura teria informado que, por questões orçamentárias, não poderia assinar o convênio com a Educação. 

O gerente do Banco do Brasil negou que a fundação se recusou em renovar o convênio com a Prefeitura. De acordo com ele, a reunião era para a assinatura do novo convênio com a administração municipal, só que com a Educação. Mesmo assim, Agadir informou que já entrou em contato com o superintendente da agência no Estado, o qual estava ontem em Brasília, na tentativa de que o convênio possa ser renovado por mais um ano com a Secretaria de Assistência Social e no ano que vem com a de Educação.

Agadir disse que a alteração em relação à assinatura do convênio é uma determinação nacional. De acordo com ele, o MEC solicitou que o contrato fosse feito com a Secretaria de Educação, porque o projeto não pode ter caráter assistencial e sim educacional.

AABB
O projeto AABB Comunidade funciona desde 1997 e atende a 450 crianças e adolescentes, na faixa etária de 6 a 18 anos. No período contrário ao da escola, os alunos frequentam o projeto no qual são realizadas atividades socioeducativas, culturais, artísticas, esportivas, entre outras. O gerente do Banco do Brasil disse que o projeto de Três Lagoas é considerado o maior do Estado e o terceiro maior do Brasil. “É um projeto de extrema importância, não apenas para as crianças, mas para a própria fundação. A nossa intenção é manter o projeto”, frisou.

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