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Três Lagoas, 19 de abril

Projeto leva inclusão para alunos autistas para dentro de escola

Professor diz que resposta dos autistas ao slackline são excelentes

Por Ingrid Rocha
14/04/2019 • 07h10
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A presidente da Associação Pro De TEA (Pais e Responsáveis Organizados pelos Direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista), Carolina Spínola, descobriu o projeto Inclusão Radical em um Festival de Slackline no mês passado em Campo Grande. Ela tem filhos gêmeos, de 12 anos, que são autistas. 

Nesta semana, Carolina descreveu o quanto os meninos gostaram da atividade. Matheus tem grau leve e, de acordo com a mãe, adorou. Thiago tem o grau severo e ficou animado com atividade. “O severo precisa de um pouco mais de treinamento, mas foi emocionante a sensação dele ver aquela linha e tentar se equilibrar”, disse a mãe, que também considera essas iniciativas fundamentais. “Atividade física é importante para todo o ser humano. Para a pessoa com deficiência mais ainda porque ela precisa ser estimulada fisicamente”, disse. 

O projeto foi criado pelos professores de Educação Física, Washington Pagane e Gilberto Gomes, no ano passado na escola municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho. Washington explicou que o projeto procura estimular a inclusão social com esportes de aventura. 

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“Objetivo é fomentar a inclusão social através de práticas corporais não convencionais”, disse o educador. Ele ainda ressalta que espera futuramente conseguir um centro integrado para oferecer essas atividades para mais pessoas autistas.

Nas escolas estaduais de MS estão matriculados 428 alunos autistas, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Educação. Em Campo Grande, 1.130 alunos autistas estão matriculados nas escolas municipais, conforme informa a Secretaria Municipal de Educação.

 

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