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Três Lagoas, 28 de março

Promotor esclarece decreto sobre aglomerações em residências

Moisés Casaroto disse que a intenção é evitar festas em residências e, consequentemente, novos casos de Covid

Por Ana Cristina Santos
19/05/2020 • 14h53
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O promotor de Justiça, Moisés Casaroto, participou da sessão da Câmara de Vereadores de Três Lagoas desta terça-feira (19) para explicar o decreto municipal, editado com apoio do Comitê de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19, que causou bastante polêmica na cidade em decorrência das restrições para reuniões com mais de seis pessoas em residências.

O promotor disse que a intenção do decreto é proibir a realização de festas e, consequentemente aglomerações. Apesar de não estar claro no decreto publicado nesta segunda-feira (18), disse que a proibição não se aplica a casas onde residam mais de seis pessoas, mas ao recebimento de visitas para festejos.

Durante a sessão desta terça-feira, o promotor disse que uma nova reunião deve ser realizada para melhorar a redação do decreto, de forma que não pairem dúvidas nem ocorram outras interpretações para descredibilizar a medida.

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O promotor citou algumas reuniões familiares e entre amigos que ocasionaram casos de Covid-19, no Estado, como  em Brasilândia, onde 12 pessoas da mesma famílias foram contaminadas e duas morreram após confraternização.

Aglomerações em locais públicos seguem proibidas bem como em estabelecimentos comerciais.

O diretor da Câmara, André Bacalá Ribeiro, representante do Legislativo no Comitê, também falou da importância das restrições que, segundo ele, não são contra a população, mas a favor da proteção, uma vez que a cidade ainda não conta com suporte hospitalar. “Não é hora de festejar, mas sim de ganhar a guerra contra o vírus”, declarou durante a sessão.

Ribeiro lembrou que os 40 respiradores comprados pela administração municipal ainda não foram entregues pelo fabricante e os oito respiradores doados por uma empresa não foram ligados, devido a questões de incompatibilidade técnica.

 

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