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Três Lagoas, 18 de abril

Quatro casos de HIV são detectados pós-Carnaval

Número de infectados em Três Lagoas aumenta no período e positivos chegam a 30

Por Steffany Pincela
17/03/2019 • 06h00
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Quatro novos casos de HIV foram descobertos nas últimas semanas em Três Lagoas. O dado é do Programa Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Hepatites Virais e Aids (IST-HIV/Aids). 

A pasta revela que o número aumentou após o Carnaval e que, geralmente, nesta época do ano, mais pessoas descobrem que estão infectadas. Trinta pessoas foram infectadas com HIV entre janeiro e março de 2019. O número de pessoas em tratamento no município atualmente chega 490. Em todo ano passado, segundo o enfermeiro e coordenador do programa, Jessé Milanez dos Santos, Três Lagoas registrou 111 novos casos. Noventa e um no ano anterior e 76 em 2016. 

Ele ainda diz que o número de pessoas em busca por testes rápidos aumentou durante e após o Carnaval. “Nos últimos cinco anos, tivemos um aumento de cerca de 30% de pessoas infectadas com HIV. O lado positivo deste ano é que após as campanhas de conscientização que fizemos, as pessoas estão nos procurando para fazer a testagem após os 30 dias do período de exposição”, explicou Milanez. 

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Segundo o balanço da Secretaria Municipal de Saúde, o aumento é mais acentuado entre jovens de 20 a 24 anos, e em pessoas entre 35 e 39 anos. O índice é maior entre os homens, com 19 infectados somente em 2019. 

CAMPANHAS 

Com o alto índice de pessoas infectadas na cidade, o programa faz campanhas de conscientização durante todo o ano. Cerca de 30 mil camisinhas e lubrificantes foram distribuídos pela secretaria durante o Carnaval, realizado neste mês. 

A pasta ainda programa a realização de campanhas e treinamentos com profissionais da estética, como manicures e tatuadores. Também haverá campanhas com caminheiros, profissionais do sexo e eventos no Dia Mundial da Aids, 1º de dezembro. “Temos todos os projetos e campanhas do ano agendadas. Nós trabalhamos não só com HIV, mas com as outras doenças, hepatites virais, sífilis. Vamos realizar capacitação e treinamento com vários profissionais”, afirmou o coordenador. 

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