RÁDIOS
Três Lagoas, 23 de abril

Quatro crianças são vítimas de afogamento em piscinas em Três Lagoas

Fatos ocorreram nos oito meses deste ano e o Corpo de Bombeiros alerta para prevenção

Por Kelly Martins
05/09/2017 • 06h45
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Somente neste ano, o Corpo de Bombeiros registrou quatro casos de afogamento de crianças em piscinas de residências, em Três Lagoas. Em dois deles, as vítimas, de apenas dois anos de idade, morreram. A tragédia ocorreu neste domingo (3), quando os irmãos gêmeos foram encontrados pelos pais e levados ainda com vida ao hospital. Porém, não resistiram.

Um bebê recém-nascido também se afogou em um acidente doméstico, mas foi socorrido a tempo pelos bombeiros e sobreviveu após ser encaminhado a uma unidade médica. O fato ocorreu no mês de junho, no bairro Jardim Oiti. Já em março, no Centro, um menino de dois anos tomava banho em uma piscina de plástico e se afogou. Familiares retiraram a criança da água e realizaram o atendimento de emergência.

O Corpo de Bombeiros foi ao local para o resgate e a vítima sobreviveu. Os casos geram alerta e traz à tona o debate sobre os cuidados quando o assunto é a presença de crianças em ambientes de riscos e de fácil acesso.

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O tenente Samuel Pedrozo, do 5º Grupamento Militar do Corpo de Bombeiros de Três Lagoas, ressalta que segundos de distração podem resultar numa tragédia, como aconteceu no domingo. É importante, segundo ele, que os adultos sempre estejam por perto e deem atenção total. Os brinquedos nas piscinas acabam sendo um atrativo para os pequenos, por exemplo. Ele destaca ainda que muitas residências no município têm piscinas, mas nem todas estão adequadas.

“Os bombeiros não fiscalizam piscina particular, em casa. No entanto, percebemos por conta das ocorrências, que a maioria está irregular, sem proteção adequada para crianças”, observou. Ele explica que a piscina deve ser cercada, com 90 centímetros de altura e 15 centímetros entre as grades, para evitar que a criança atravesse. Também deve ter trava automática e, de preferência, colocar a lona de proteção que cobre a água.

Primeiros socorros

Quando ocorre o afogamento, o tenente pontua que a pessoa deve ligar imediatamente no telefone 193. “Temos um atendente que vai orientar e acompanhar todos os procedimentos emergenciais de resgate”, disse. 

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