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Três Lagoas, 24 de abril

Regras de bandeiras podem mudar e conta de energia ficar mais cara

Falta de chuvas e baixo níveldos reservatórios pode fazer com que Aneel mude cobrança por consumo extra de energia

Por Sergio Colacino
23/10/2017 • 16h00
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O baixo nível dos reservatórios e a previsão de chuvas fracas em todo o país podem mudar as regras das bandeiras tarifárias, que aumentam o preço cobrado pela energia ao acionar as usinas termoelétricas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve discutir o assunto em reunião marcada para esta terça-feira (24). Segundo o jornal Valor Econômico, não há risco de racionamento de energia, mas o valor arrecadado com o sistema não está sendo suficiente para pagar os custos. Uma das opções é a revisão no processo, o que poderá deixar a conta mais cara para o consumidor final.

Ainda de acordo com a publicação, os reservatórios das usinas hidrelétricas do país devem chegar a novembro com 16% do volume máximo. O número é pior que o de 2001, quando houve racionamento de energia. Com isso, a bandeira tarifária vermelha patamar 2 (R$ 3,50 a cada 100 kw/h consumidos) deve ser mantida no próximo mês.

Campanha

As distribuidoras de energia elétrica de todo o país farão uma campanha publicitária para incentivar o consumo consciente de energia. A previsão é que as peças em rádio, televisão e internet sejam divulgadas ao longo de novembro.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), a previsão é de que o armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas fique abaixo do verificado em 2014, ano mais crítico do histórico recente. O Nordeste apresenta o quadro mais preocupante, com os reservatórios operando com apenas 7,59% da capacidade. No Sudeste e Centro-Oeste, o nível das barragens é de 20,45% e no Norte, 25,38%.

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