A retirada de jacarés da Lagoa Maior, em Três Lagoas, será retomada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente na segunda quinzena de janeiro, pouco antes do início da remoção de capivaras do local para uma área de reserva a ser definida. O planejamento faz parte de um projeto de recuperação do principal cartão postal da cidade, hoje danificado pela presença de um número excessivo de animais, além da ação humana com o despejo de lixo e entulho.

Hoje, segundo a pasta, há 182 capivaras e cinco jacarés da espécie papo-amarelo na lagoa. Metade das capivaras e todos os répteis devem sair de lá.

Projetos em andamento na secretaria preveem, ainda, a instalação de banheiros de alvenaria ligados à rede de esgoto e a manutenção dos jardins de recuperação da vegetação, entre outras ações para a conscientização da preservação. “Não adiantará nada investir na Lagoa se não houver um investimento em educação ambiental”, disse o secretário da pasta, Toniel Carlos Fernandes, em relação ao despejo de lixo e atos de vandalismo.

Vamos instalar lixeiras para conscientizar os visitantes a despejarem lixo nos locais corretos ao mesmo tempo em que vamos, efetivamente, coibir o uso da pista de caminhada por pessoas de bicicleta, patins e skate, por exemplo, entre outras formas de utilização irregular do local”, disse.

Para isso, revelou um estudo para a criação de uma guarda específica para a Lagoa Maior, que será responsável pela preservação do patrimônio. “Esse é um projeto ainda no início, que pode ser concretizado no próximo ano, mas que depende de uma série de fatores, como a previsão de recursos”, explicou.

Neste mês, a prefeitura reinaugurou uma fonte luminosa na lagoa, desativada há quatro anos devido a defeitos na rede elétrica.