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Três Lagoas, 25 de abril

Retomada caça de jacarés da espécie papo-amarelo na Lagoa Maior

O trabalho para a retirada dos jacarés é realizado por técnicos e servidores da Secretaria de Municipal de Meio Ambiente durante a noite e madrugada

Por Kelly Martins
26/01/2019 • 07h54
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Ao menos cinco jacarés da espécie papo-amarelo, que medem entre 1,5 e 2 metros, estão na Lagoa Maior – principal cartão postal de Três Lagoas. Por isso técnicos ambientais retomaram nessa semana a captura dos animais que serão levados para uma área de reserva ambiental em Brasilândia, cidade vizinha, que fica a 60 km de Três Lagoas. Os jacarés viraram atração na lagoa e muitas pessoas achavam que todos os animais já haviam sido retirados no ano passado. Isso após polêmica pela aproximação perigosa dos frequentadores e os ataques a animais domésticos.

O trabalho para a retirada dos jacarés é realizado por  técnicos e servidores da Secretaria de Municipal de Meio Ambiente durante a noite e madrugada. “Durante o dia não tivemos sucesso, esses animais não são vistos mais com frequência até porque temos 45 hectares ocupados por água. Por isso iniciamos o monitoramento para a captura à noite que é mais fácil a visualização devido a luminosidade dos olhos [jacarés]. Mas até então não conseguimos retirá-los da lagoa”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente, Toniel Fernandes. 

O remanejamento dos animais da Lagoa Maior foi autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devido ao possível risco de ataque até mesmo aos moradores. Na última semana, as equipes retiraram 71 ovos de jacaré do local, que foram encaminhados para o centro de pesquisas da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) em Campo Grande.

CAPIVARAS
 O aumento da quantidade de capivaras na Lagoa Maior gera preocupação, mas a retirada dos animais foi suspensa  e deverá ocorrer somente no segundo semestre do ano. Atualmente, segundo a pasta, há 182 capivaras na área e haverá remoção de 60% delas para o Parque do Pombo, como ainda para outra área de preservação na região conhecida como Cascalheira. Por ser tratar de um período de reprodução isso só deverá ocorreu durante a estiagem, ou seja, entre os meses de agosto e setembro.

“Nós já temos a autorização do Ibama para a remoção, mas ficaria difícil nesse momento. Por isso vamos esperar”, concluiu Fernandes.

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