A demora na conclusão de laudos periciais do inquérito que apura a morte de Francielle Castilho da Silva e do empresário Marcos Gonçalves de Oliveira, ocorrida dia 25 de julho deste ano, em uma fazenda próximo à rodovia BR-158, em Três Lagoas, impede o envio da investigação ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. E a demora não acontece somente neste caso. Ao menos seis ocorrências com vítimas fatais aguardam a emissão de laudos técnicos, essenciais para a conclusão das investigações e envio ao Poder Judiciário.
A Sejusp (Secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública) justificou os atrasos por meio de nota. Segundo o órgão, a Coordenadoria-Geral de Perícias culpou o "grande número de ocorrências na regional e o fato de que três peritos criminais estão de licença saúde" por "atrasos são inevitáveis".
"Podem ocorrer atrasos. Porém, a unidade mantém a política de atender prontamente as cobranças mais urgentes e de dar celeridade sempre que necessária, no sentido de colaborar com a justiça dentro das possibilidades que a atual situação permite", afirmou.