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Três Lagoas, 28 de março

Sempre em frente!

Por Walter Roque Gonçalves
04/05/2019 • 08h32
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O filósofo Clóvis de Barros Filho tem uma frase célebre que diz ter aprendido com o pai: “Pra trás, nem para pegar impulso”. Clóvis diz que em seguida este completava a frase carinhosamente dizendo: “Seu bosta!”. O filósofo conta esta história hilária em reconhecimento à sabedoria do pai e o quanto este o ajudou.

Há diversas empresas, de todos os portes, com dificuldades em manterem-se ao menos em equilíbrio, quanto mais com lucros e - diante de um cenário de incertezas que vivemos no país - muitos resolvem dar passos pra trás, deixando de treinar seus funcionários, investir em marketing, entender melhor seu público alvo e organizar suas finanças. E, neste caso o pai de Clóvis de Barros tem razão, para trás nunca!

Muitos vão pensar “não tenho dinheiro nem para pagar as contas do mês, quanto mais para investir em marketing, treinamento, pesquisa e controles financeiros!”. A verdade é que estes são elementos fundamentais para o equilíbrio e crescimento de qualquer empresa, esteja ela passando por fases de lucro, bonança ou crise. Deixar de olhar estas áreas é andar pra trás. Se o empresário entende que não é o momento de contratar uma consultoria, por exemplo, terá que ele mesmo “arregaçar as mangas” e atender estas demandas indispensáveis para a sobrevivência da empresa.

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A comunicação, o preparo e organização são a essência de tudo, por isso o primeiro passo será definir claramente quem é o público beneficiado com os produtos e serviços oferecidos pela empresa. Definido isso, pode-se começar pelas questões mais simples que estão à mão, e não demandam investimentos adicionais como: atendimento no balcão e telefone, vitrines, exposição de produtos nas prateleiras, conhecimento dos funcionários quanto aos produtos, gentileza e preparo para atender clientes e, no mínimo, um bom fluxo de caixa e a apuração de lucro (DRE).

São ações que o dono da empresa pode se propor a fazer, implementar e monitorar. Feitas as melhorias internas é preciso atentar-se em como comunicar com o público, em especial aqueles que não entram ao recinto da empresa. Diversos esforços podem ser feitos praticamente sem custo adicional, como: ligar para os clientes mais fiéis e pedir indicação de amigos, parentes ou conhecidos; o dono abrir um canal de comunicação a fim de abordar pessoalmente os clientes e pedir sugestões de melhoria para a empresa; observar as câmeras de segurança se todos clientes que entram compram, se são bem atendidos e assim por diante. Enfim, como diz Clóvis de Barros Filho, “andar pra trás nem pra pegar impulso”. O caminho deve ser sempre em frente.

*É professor e consultor de empresas.

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