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Três Lagoas, 19 de abril

Simone Tebet defende Coronavoucher de R$ 600 para trabalhadores informais

Auxílio emergencial a trabalhadores informais deve ser votado na próxima semana

Por Ana Cristina Santos
28/03/2020 • 08h41
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Os senadores devem votar nesta segunda-feira (30)  projeto que estabelece o pagamento de um auxílio emergencial no valor de R$ 600, por três meses, a pessoas de baixa renda. A medida será deliberada por meio de sessão remota, sem votação em plenário. 

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse que a medida é importante. “ Vamos votar e aprovar até segunda-feira o projeto que cria o vale de R$ 600, apelidado de ‘Coronavoucher’, para auxílio emergencial a trabalhadores informais. Além disso, muitos outros projetos de combate aos impactos do coronavírus serão votados na próxima semana. Não temos tempo a perder!”, declarou a senadora em suas redes sociais.

A medida emergencial foi incluída no PL 9.236/17, de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), e aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados na quinta-feira (26). 

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REGRAS
De acordo com o projeto, será permitido a duas pessoas de uma mesma família acumularem benefícios: um do auxílio emergencial e um do Bolsa Família. Se o auxílio for maior que a bolsa, a pessoa poderá fazer a opção pelo auxílio.

Para as mães que são chefe de família (família monoparental), o projeto permite o recebimento de duas cotas do auxílio, totalizando R$ 1,2 mil.

Já a renda média da família será verificada por meio do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) para os inscritos e, para os não inscritos, com autodeclaração em plataforma digital. 

Serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família. 

Governo amplia liberação para R$ 700 bilhões 

Ações da área econômica para reduzir os danos provocados pela crise do coronavírus totalizam R$ 700 bilhões, entre antecipações de recursos, liberação de linhas de crédito e aumento de gastos públicos, disse ontem (27) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Apenas a medida de renda básica para os trabalhadores autônomos, aprovada pela Câmara dos Deputados, resultará em gastos de R$ 45 bilhões nos próximos três meses.

Nas contas do ministro, a liberação do Bolsa Família para 1,2 milhão de famílias e as antecipações do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), somadas à ajuda aos autônomos, garantirá praticamente R$ 100 bilhões em proteção para a população mais desprotegida.

“A determinação do presidente Jair Bolsonaro é que não vão faltar recursos para defender as vidas, a saúde e os empregos dos brasileiros. Nenhum brasileiro vai ficar para trás. Nós vamos cuidar de todos e começamos justamente protegendo os mais vulneráveis”, disse o ministro.

O ministro citou ainda a liberação de R$ 200 bilhões de compulsório (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central), de R$ 100 bilhões da Caixa Econômica Federal e de R$ 50 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele mencionou a ajuda de R$ 88 bilhões para estados e municípios, anunciada no início da semana.

(Com informações da Agência Brasil)

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