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Três Lagoas, 19 de abril

Sindmontagem nega ingerência na base do Sintricom

Por Redação
04/08/2012 • 07h42
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O presidente do Sindicato da Montagem e Manutenção Industrial de Três Lagoas (Sindmontagem), Paulo Roberto de Paula, afirmou à reportagem do Jornal do Povo, que não insuflou greve de trabalhadores no canteiro de obras da Eldorado Brasil. “No dia da greve, eu estava no sindicato. Fui lá no dia seguinte para buscar informações, saber se havia alguma assembleia e quais os motivos da paralisação”, afirmou.

Segundo Paulo Roberto de Paula, a informação atribuindo a ele participação na greve não procede e ele mesmo considerou ‘absurda’ a pauta de reivindicações apresentada pelos operários, que incluía, entre outros pedidos, adicional de 200% por hora extra.

O presidente do Sindmontagem, que também é dirigente da CUT, disse que vê na preocupação do Sintricom (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil, Mobiliária e Montagem de Três Lagoas) e Sintiespav (Sindicato da Construção Civil Pesada), temor por uma intervenção nacional, em razão da falta de controle sobre greves esporádicas na Eldorado.

“Nós não insuflamos nem incitamos greve, mas quando ela ocorre nós apoiamos”, diz Paulo Roberto de Paula. “Nós agimos com autenticidade, em defesa dos trabalhadores, Se há uma greve, existem razões. Não é o caso dessa última porque estivemos lá no dia seguinte para levantar informações e agora soubemos que as pessoas que estavam à frente da paralisação sumiram, já foram embora”, disse o dirigente da CUT, que em pelo menos um ponto concorda com o Sintricom: setores de operários interessados em provocar a rescisão de contrato, decidiram fazer a greve. “Mas também encontramos trabalhadores descontentes com o não cumprimento de alguns itens da convenção coletiva”, disse.
 

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