Inovação e tecnologia, ferramentas que andam lado a lado e ajudam a incrementar as táticas de vendas nos supermercados. O objetivo é o de melhorar e dinamizar o atendimento ao cliente. Temas importantes e que foram debatidos durante a 51ª Edição da Convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), realizada nos últimos três dias, em Atibaia, no interior paulista.  

O evento é o maior no ramo e reuniu empresários e líderes supermercadistas de diversas regiões do país, inclusive de Três Lagoas, com o intuito de promover conhecimento e reciclagem profissional. 

“É muito importante participar de um evento dessa magnitude porque podemos trocar ideias e experiências com outros empresários. Além disso, o conhecimento que adquirimos é primordial, pois, contribui no dia a dia de trabalho e reflete para melhor atender os clientes”, declarou o empresário Joaquim Romero Barbosa, proprietário de uma rede de supermercados, em Três Lagoas. 

No município, ele pontua que essas ferramentas deverão ser colocadas em prática no setor de marketing, por exemplo, controle interno e estoque. O empresário ressalta também que outros assuntos debatidos foram reforma trabalhista, apresentada por um jurista renomado de São Paulo, terceirização e a lei que passou a considerar os supermercados como atividade essencial da economia do país. “Esse conjunto de mudanças vai oferecer um cenário mais favorável ao setor e permitir um crescimento significativo nos próximos anos”. 

O evento reuniu mais de 700 pessoas, como também representantes do governo estadual e federal. O público contou ainda com um workshop sobre prevenção de perdas, combate ao desperdício de alimentos e tecnologia aplicada à lucratividade. Também foram apresentadas pesquisas sobre o comportamento do consumidor e tendências do mercado de consumo para os próximos meses. 

Um dos fatores avaliados durante o evento foi do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que tem mostrado sinais de recuperação, assim como a taxa de desemprego, que registrou leve alta neste ano. A expectativa é que em 2018 o cenário seja mais positivo. Os supermercados registraram índice de 2,10% de perdas em 2016, o que representa R$ 7,11 bilhões do faturamento bruto do setor, um aumento de 0,14 ponto percentual em relação a 2015. As  principais causas são quebra operacional, furto externo, erro administrativo, fornecedores, e outros.