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Três Lagoas, 19 de abril

Ter arma em casa. Bem ou mal?

Leia o editorial deste sábado do Jornal do Povo

Por Redação
08/06/2019 • 08h44
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Um perfil do Facebook fez uma enquete, nesta semana, sobre a proposta do governo federal de flexibilizar o porte e a posse de armas para mais brasileiros. O resultado mostra que o assunto é controverso: 51,5% são contra. Quase a meta apoia a ideia do governo Bolsonaro.

Autoridades de Três Lagoas já falaram do assunto. As forças de segurança defendem que o cidadão comum - treinado e examinado - possa se armar. Discordam de liberar o trânsito de pessoas armadas nas ruas, porque isso facilitaria a prática de crimes, principalmente contra a vida. 

Boa ou má, a flexibilização das regras precisa ser analisada antes de qualquer decisão.

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 O brasileiro precisa ser ouvido como no plebiscito de 2005, quando a maioria optou pela alteração das regras que parecem dar mais chances ao bandido de atacar do que ao cidadão de bem de se defender. O desarmamento aplicado no governos dos ex-presidentes Lula e Dilma não reduziu crimes com o uso de armas de fogo. Liberar as armas vai aumentar a defesa de pessoas comuns contra bandidos?

Como na enquete, especialistas em segurança também divergem sobre a questão. Os que defendem a flexibilização são exigentes, principalmente no quesito treinamento. Os que condenam usam números e inúmeros casos de violência para demonstrar que arma em casa é perigo dobrado. E agora? 

O cidadão continuará a ser governados por decretos ou os congressistas assumirão de vez o papel de legisladores? As decisões que envolvem a vida da Nação não podem estar concentradas somente nas mãos do presidente, a quem incumbe conduzir e executar  políticas de desenvolvimento econômico e social, sem autoritarismo. Seria certo revogar uma lei submetida a plebiscito por um decreto de rearmamento da população?

 

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