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Três Lagoas, 20 de abril

Teste de uso de droga reprova 15 motoristas

A obrigatoriedade do exame passou a valer no Estado em 15 de dezembro de 2016

Por Kelly Martins
16/11/2019 • 06h30
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Em Três Lagoas, 15 motoristas reprovaram em teste por uso de droga. O exame toxicológico é exigido para caminhoneiros, pessoas que trabalham com o transporte de passageiros, produtos perigosos e deve constar ainda na renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O teste é voltado para motoristas profissionais e busca identificar o uso de drogas em um período de até 90 dias. Para o exame é colhido material, como cabelo ou pelo de qualquer região do corpo, sendo que custa, em média, R$ 250.
O resultado positivo foi identificado em exames feitos em laboratórios, credenciados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), entre os meses de janeiro e outubro. Muitos motoristas consideram importante esse tipo de exame.  

Diego Moura , por exemplo, contou que trabalha como motorista há cinco anos e que, para ele, o teste é um a forma de prevenção de acidentes. “Muitos estão drogados nas estradas. Não se preocupam e colocam outras vidas em risco”, declarou. Ele também destaca que, apesar das empresas adotarem esse tipo de teste para ajudar a identificar quem consome droga nas estradas, alguns motoristas consomem drogas e se arriscam ao volante.

LEGISLAÇÃO

A obrigatoriedade do exame passou a valer no Estado em 15 de dezembro de 2016, após determinação judicial. Pesquisas da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul mostram que, antes da lei, 34% dos motoristas tinham usado algum tipo de droga. Na última pesquisa, em 2019, esse índice caiu para 14%, o que representa uma queda de 60% no consumo de drogas entre motoristas de caminhão e ônibus. 

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