RÁDIOS
Três Lagoas, 26 de abril

TJ devolve 8,28% das ações da Eldorado a MCL

Fábrica de celulose continua alvo de disputa judicial

Por Ana Cristina Santos
11/01/2020 • 07h48
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A holding J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, sofreu nova derrota no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), que manteve o empresário Mário Celso Lopes no comando da empresa de celulose Eldorado Brasil, de Três Lagoas.

No dia 24 do mês passado, o corregedor do TJ, Sérgio Fernandes Martins, derrubou uma liminar concedida no final de novembro a Mário Celso Lopes pelo desembargador Nélio Stábile para retorno dele ao conselho de administração da Eldorado, com a “devolução” de 8,28% das ações da empresa.

No entanto, nova decisão, desta terça-feira (7), Stábile restabeleceu a liminar em recurso apresentado pelo MCL Fundo de Investimentos, de Mário Celso Lopes.

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A disputa judicial pela parcela de ações tem como base a incorporação da parte de Mário Celso no negócio, que ele afirma ter saído prejudicado.

A negociação que a J&F afirma ter concretizado e pago pela compra da parte de Mário Celso na Eldorado ocorreu em 2012.  Documentos apresentados pela J&F apontam que Mário Celso concordou com a incorporação e que, inclusive, teria participado de uma assembleia de acionistas. 

NOTA 

Em nota, a J&F Investimentos informa que adquiriu em 2012 a totalidade da participação de Mario Celso Lopes em sua sociedade na Eldorado Brasil Celulose. “Ao contrário do que ele tenta sustentar agora, sua participação na companhia nunca foi reduzida. As operações questionadas pelo empresário foram feitas com total concordância dele próprio, como demonstram documentos amplamente divulgados na imprensa sul-mato-grossense.

Mario Celso Lopes recebeu R$ 300 milhões pelos 25% que detinha da Eldorado. Oito anos depois, tenta se apropriar, de forma antiética e desleal, de algo que não lhe pertence.  É uma tentativa oportunista e condenável. Ele falseia a verdade e altera fatos. A J&F não abre mão de cobrá-lo por todos os custos e eventuais danos. E reitera sua confiança na justiça pois segue segura de que a verdade prevalecerá diante de todas as evidências existentes”, diz a nota.

O empresário Mário Celso Lopes não se pronunciou sobre a nova decisão. 

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