Depois de escapar no ano passado de um leilão originado por ação da Promotoria de Defesa da Criança e do Adolescente, por permitir (mesmo que os eventos tivessem sido realizados por terceiros) acesso a menores, a diretoria do tradicional Três Lagoas Clube outra vez conseguiu contornar novo intento na Justiça (desta vez do Trabalho), pela ação da defesa executada pelo escritório do advogado Luiz Eduardo de Paula Congro.
De acordo com Luiz Congro, apesar das partes litigantes (clube e requerentes) apresentarem acordo de parcelamento de débito, o juiz da 2ª Vara do Trabalho não homologou, porém resolveu suspender os efeitos do leilão e redesignou nova data para outro leilão.
Em 2008, já estava na pauta do leilão judicial, executado pela Promotoria de Defesa da Criança e do Adolescente, um leilão que “tomaria um pedaço do terreno do Três Lagoas Clube”, localizado no bairro Vila Nova. Conforme Luiz Congro, um acordo judicial com a Promotoria foi homologado pelo Juízo da 2ª Vara Criminal.
Desta feita, no dia 29 de janeiro deste, a Justiça Federal do Trabalho marcou novo leilão para atender questões trabalhistas pendentes entre o clube (requerido) e ex-funcionários, empresas e órgãos públicos (INSS etc), como requerentes.
Conforme Luiz Congro, a participação dos advogados Josemiro de Oliveira, Paulo Vanzelsi, Vanderlei Silva e Ida Maria de Abreu, foram importantes para a concretização do acordo com a Justiça do Trabalho. “A dívida trabalhista é de aproximadamente R$ 200 mil”, colocou o advogado, salientando que toda a dívida do clube está em cerca de R$ 1 milhão. “Era mais, mas já foram resgatadas algumas [dívidas]”, afirmou.
Para colocar todas essas questões aos sócios do Três Lagoas Clube, uma assembléia está sendo convocada e a diretoria também aproveita para convocar cerca de 170 sócios para regularizarem suas situações perante o clube.