Bruno Patrezi/ Arquivo PessoalSerá realizado neste sábado (25) a entrega da casa de Margarete Pereira Nunes, de 41 anos, que teve a própria casa incendiada em maio do ano passado, quando, após sair de casa, esqueceu uma vela acessa na sala - o suficiente para provocar uma tragédia e destruir praticamente todos os móveis e roupas.
O acidente comoveu muitas pessoas, como amigos, familiares e até mesmo quem não a conhecia. Uma delas foi o agente social Bruno Patrezi, que sempre participa de ações solidárias, em Três Lagoas, e decidiu promover um ato beneficente para ajudá-la.
“Eu já venho por alguns anos fazendo projetos e ações beneficentes na cidade. Esta é a segunda casa que construo. A dona Margarete nos procurou há um ano e meio, pedindo ajuda, e como a gente estava sem dinheiro e com outros projetos, não consegui atendê-la naquele momento. Neste ano, realizamos algumas ações como uma feijoada beneficente e conseguimos cerca de R$ 10.600 mil além de ajuda de algumas pessoas que eu tenho em um grupo solidário no WhatsApp”, contou Patrezi.
A reforma custou aproximadamente R$ 11 mil, gastos em material e em mão de obra. Bruno conta que ele não ficou de fora desse processo, e que colocou a mão na massa. “Nós não tivemos muitas doações, então decidi ajudar com a mão de obra, pintando toda a casa”.
Tratamento
Margarete está Paraná, em tratamento. Desde o incêndio, ela entrou em depressão profunda e teve que se mudar para tratar da saúde. Em razão disso, ela autorizou sua mãe Ester da Silva Nunes a receber a casa nova. “Estou muito feliz que vou ter a minha casa de volta, é um sonho que está se realizando. Quando tudo aconteceu, fiquei muito mal, entrei em depressão e tive que me mudar para o Paraná fazer um tratamento, e até hoje quando lembro, eu passo mal, mas hoje agradeço a Deus e a todos que me ajudaram”, desabafou.
A inauguração será às 9h deste sábado (24), na Rua das Flores, no bairro Jardim das Ortências. “Será uma entrega simples. Infelizmente, neste ano não haverá nem um café da manhã para recepcionar os presentes, por falta de orçamento,” complementou Patrezi.
