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Três Lagoas, 20 de abril

Tráfico de drogas e aliciamento de menores são alvos da Patrulha Escolar

Equipe é do 2º Batalhão da Polícia Militar de Três Lagoas e realiza ações preventivas diárias em escolas públicas e privadas

Por Kelley Martins
02/03/2019 • 07h34
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Dar mais segurança ao aluno e combater a violência dentro e fora da escola. Esse é o objetivo da “Patrulha Escolar” do 2º Batalhão da Polícia Militar que já iniciou ações preventivas em unidades educacionais públicas e privadas, em Três Lagoas. A equipe realiza visitas, registra ocorrências envolvendo estudantes, ministra palestras, além das rondas do lado de fora. Somente no ano passado, por exemplo, 23 pessoas foram presas, sendo a maior parte estudante, e mais de oito quilos de drogas apreendidos.

O comandante do Batalhão, major Ênio de Souza, destaca que a principal preocupação é com o tráfico de drogas dentro das escolas e também com o aliciamento de menores. Isso porque foram registradas ocorrências deste tipo em 2018, inclusive, pelos próprios educadores que acionaram a equipe policial. “A maior problemática que percebemos é o porte de drogas. Também brigas entre alunos e corrupção de menores, inclusive, três pessoas foram presas por esse crime”, pontuou.

O monitoramento resultou em 35 boletins de ocorrências e na apreensão de seis facas que estavam em mochilas de estudantes. O tráfico de drogas corresponde a 45% do total de ocorrências registradas nas escolas públicas. O comandante explica que um mapeamento das unidades escolares foi feito para identificar quais apresentam maiores índices de ocorrências. 

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Qualquer escola da rede  pública ou particular pode solicitar à Polícia Militar a presença da Patrulha. Para a coordenadora Nádia Barbosa a presença da polícia dentro é essencial. “Porque inibe o estudante que veio para a bandidagem. Ele vai pensar duas vezes antes de praticar um crime ou alguma atitude suspeita.

Percebemos que há realmente uma melhora no comportamento diário e até mesmo um certo receio por parte do estudante. Isso também gera mais segurança para nós, educadores”, avaliou. O tráfico de drogas corresponde a 45% do total de ocorrências registradas nas escolas públicas. 

CASOS
Na lista de casos que foram parar na delegacia também há ameaças entre estudantes e contra professores, furtos e lesão corporal. “Quando há alguma situação suspeita, a equipe vai até a escola, aborda o estudante e faz vistorias. O mesmo quando a diretoria da unidade percebe a presença de suspeitos”, disse.

 

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