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Três Lagoas, 24 de abril

Três Lagoas pode ter um ‘lanchodromo’

Praça de alimentação pode ser construída em um terreno particular em frente à Lagoa Maior para atender vendedores de lanche

Por Ana Cristina Santos
04/03/2017 • 10h28
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 Um espaço nobre em frente à Lagoa Maior de Três Lagoas pode dar lugar a um “lanchodromo”- espaço específico para a comercialização de lanches. O local funcionaria por meio de uma parceria público-privada e poderia por fim ao impasse na ocupação dos canteiros públicos da cidade por parte dos vendedores de lanche.

O empresário Joaquim Romero Barbosa dispõe de um terreno em frente à lagoa. Ele disse que a intenção, independente desse “lanchodromo” é de construir uma praça de alimentação nessa área. Após conversar com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Empeke, surgiu a possibilidade de implantar esse espaço. “Na verdade eu já tenho um projeto de uma praça de alimentação para executar no local, agora surgiu a possibilidade dessa parceria com o município”, disse Barbosa.

Ainda de acordo com o empresário, o local tem tudo para dar certo, pois funcionaria como o “Camelódromo”. O local terá infraestrutura adequada, inclusive com banheiros. Os comerciantes pagariam para ocupar o espaço. “Na verdade, esse é um assunto que ainda está sendo estudado juridicamente, não tem nada certo ainda. Mas, independente disso, temos a intenção de instalar uma praça de alimentação nessa área”, reforçou o empresário.

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O secretário de Desenvolvimento Econômico disse que ainda vai se reunir com o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB) para discutir essa questão, mas adiantou que defende o “lanchodromo”. Empeke disse que ainda não se reuniu com os lancheiros para discutir essa questão, e nem o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que garante a permanência deles nos quiosques construídos nos espaços públicos até setembro deste ano. 

No mês passado, os vendedores de lanche compareceram na Câmara de Vereadores para pedir o apoio dos parlamentares para a prorrogação do TAC por mais dez anos. O documento foi assinado em 2007, pelos lancheiros, prefeitura e Ministério Público Estadual.

O TAC foi à alternativa encontrada na época devido a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público que pedia a remoção dos lancheiros dos espaços públicos. Dois quiosques em frente à Lagoa já foram demolidos em anos anteriores com o falecimento dos proprietários. O documento não prevê o repasse dos locais para familiares ou terceiros.

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