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Três Lagoas, 25 de abril

Três Lagoas registra 318 casos de dengue e lança campanha contra Aedes

Somente em uma semana foram registrados 95 novos casos da doença na cidade

Por Kelly Martins
03/02/2016 • 13h52
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Somente em uma semana, 95 novos casos suspeitos de dengue foram registrados em Três Lagoas. As notificações saltaram de 223 para 318 entre os dias 27 de janeiro e 3 de fevereiro, de acordo com os dados do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde. Para combater o mosquito Aedes aegypti e evitar que a cidade enfrente epidemia da doença, foi lançada a campanha “Dia D de Mobilização”, nesta quarta-feira.

A ação consiste em orientar à população sobre os cuidados que deve ter para impedir a proliferação do mosquito, que também transmite o zika vírus e a chikungunya. A campanha iniciou na Praça Ramez Tebet, no Centro, com a participação dos agentes comunitários de saúde e de endemias, como ainda de soldados do Exército que auxiliam na força-tarefa.

As orientações se concentraram nas avenidas Eloy Chaves, Filinto Muller, Capitão Olynto Mancini e Rosário Congro. Além disso, as equipes destarão ao longo desta semana concentrada nos bairros Vila Alegre, São Carlos e São João realizando as visitas domiciliares para orientações e manejo ambiental de possíveis criadouros do mosquito.

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Segundo o boletim, de todos os casos registrados, três foram confirmados por meio de exames laboratoriais. O restante aguarda resultado. Os registros da doença neste ano são maiores se comparado com o mesmo período de 2015, quando 232 casos foram notificados.

Conforme o Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti, Três Lagoas apresenta atualmente 3,5% de taxa infestação do mosquito, sendo três vezes superior ao preconizado pelo Ministério da Saúde. 

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Adriana Spazappan, informou que o município ainda não registrou nenhum caso confirmado de zika e chikungunya. Ressalta que o setor segue as normas do Ministério da Saúde quanto à detecção e investigação das doenças.

“Os profissionais das unidades de saúde examinam o paciente, recolhem os dados e informam a Epidemiologia o caso suspeito. A partir disso, a equipe inicia o trabalho de investigação por meio dos sintomas registrados fazendo o trabalho de descarte, com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Mesmo sendo suspeitos, não podemos colocar no sistema, só quando apontar o caso positivo. ”, explica.

Ela recomenda aos pacientes que apresentar qualquer sintoma, procurar imediatamente o médico e solicitar os exames laboratoriais para que sejam investigados, uma vez que o exame deve ser realizado até o quinto dia útil dos sintomas. A coordenadora explica que após este período, a doença se dissipa pelo corpo e não há condições de investigar se o paciente esteve com zika, dengue ou outro tipo de caso.

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