Três Lagoas registrou a segunda morte por leishmaniose visceral neste ano. A vítima é uma mulher, de 76 anos, moradora do Jardim Planalto que estava internada no Hospital Auxiliadora desde 29 de agosto e faleceu no dia 14 deste mês. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o óbito nesta quarta-feira (25) por meio do boletim de monitoramento semanal da Leishmaniose.

A primeira morte pela doença ocorreu em março e a vítima era uma bebê de 10 meses, que morava no Jardim Brasília. Segundo o boletim de monitoramento semanal da Leishmaniose, de janeiro até o momento, 153 casos suspeitos de leishmaniose foram notificados e seis casos confirmados. O ano passado encerrou com sete casos confirmados e 2019 já quase empata, somando seis casos.

Casos

O primeiro se refere a uma criança de um ano de idade, que morreu no mês de março. Ela morava no bairro Flamboyant e chegou a ser internada no Hospital Estadual de Bauru (SP), para tratamento, mas faleceu.O segundo caso atingiu um homem, de 50 anos, que mora no bairro Santa Rita, e que foi internado com os sintomas da doença, no mês de junho. Ele recebeu o diagnóstico positivo da doença e passou por tratamento.

O terceiro caso envolvia um bebê de 1 ano de idade, residente no bairro Jardim Brasília. Outros dois casos foram diagnosticados na mesma semana, em agosto, e as vítimas eram um homem de 47 anos, morador do Jupiá, e um menino de 6 anos, que reside no Jardim Atenas. O sexto caso envolvia a moradora do Jardim Planalto, que faleceu neste mês.

O que é Leishmaniose Visceral

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.

Se não tratada, pode levar a morte em 90% dos casos.