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Três Lagoas, 25 de abril

Três Lagoas registra morte por Leishmaniose

Em Mato Grosso do Sul, somente neste ano houve quatro mortes causadas pela doença

Por Ana Cristina Santos
04/07/2018 • 16h05
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Quatro mortes foram registradas por leishmaniose em Mato Grosso do Sul neste ano. Uma delas ocorreu em Três Lagoas, no mês de abril, e foi o única da cidade no ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A vítima foi um homem de 53 anos.

As mortes registradas em Mato Grosso do Sul ocorreram em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. A morte mais recente ocorreu nesta semana, em Campo Grande, e a a vítima foi um homem de 32 anos, que há dois meses tratava da doença em sua forma visceral - tipo que afeta os órgãos internos, geralmente baço, fígado e medula óssea.

Em 2017, houve 15 casos de leishmaniose em Três Lagoas. 

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DOENÇA

A leishmaniose é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.

Os transmissores são insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.

A prevenção ocorre por meio do combate ao inseto transmissor. É possível mantê-lo longe, especialmente com o apoio da população, no que diz respeito à higiene ambiental.

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